domingo, fevereiro 24, 2008

Ainda chegou com um desses em casa. A raça? Jack Russel Terrier.


terça-feira, fevereiro 19, 2008

Quero desembarcar. Do mundo. Vamos combinar: não dá mais. Tá muito complicado. Agora, o cara tem senha até para jogar bola. Senha! Antes, tu mandavas uns emails, dava uns telefonemas e jogava. Pronto. Simples assim. Agora, tens de te cadastrar num site - www.peladeiro.com.br -, ter username, senha, informar o nome do pai e da mãe do badanha. Foi a gota d'água. Vou desembarcar. 

segunda-feira, fevereiro 18, 2008

Viram a fotinha aí ao lado? É da seguinte notícia: "O fenômeno que atingiu a cidade de Tubarão, no Sul de Santa Catarina, na noite de sábado, foi realmente um tornado". Foi este o ventinho (e a chuvinha) que eu peguei na BR-101 ao voltar de Santa Catarina no final da tarde de sábado. Não, tu não tem noção.
Resultado de uma visita de cinco minutos à Regalo, loja tipo R$ 1,99 na Osvaldo Aranha, entre Ramiro Barcelos e José Bonifácio.

1 bloco de anotações: R$ 3,00
2 lanterninhas: R$ 5,00
4 pilhas AA para energizar as lanternas: R$ 3,00
2 benajmins, ou Ts ou como prefiram dizer: R$ 2,50
1 rolo pega-pêlos: R$ 5,50
1 super estilete: R$ 2,50
1 faixa de cabelo: R$ 2,00
1 serra pequena: R$ 2,00
1 minidicionário inglês-português/português-inglês: R$ 3,50
3 canetas Bic: R$ 2,10
1 caixa com 50 gizes para quadro-negro: R$ 2,50
1 cabo áudio e vídeo: R$ 2,50
TOTAL: R$ 36,10


Voltei. E já estou com vontadede voltar. Para lá. Felizes aqueles que podem levar uma vida bovina. Na próxima encarnação venho vacum. E nasço no paraíso. Como esta vaquinha aí de cima. Vidão, hein? Nem na Índia ela seria mais feliz.

sexta-feira, fevereiro 01, 2008

Este blógui está de férias até o dia 15 de fevereiro. Porque ninguém me merece 365 dias ao ano.
A "moinhosdeventização" do MontSerrat

Foi com um único galho de jacarandá que MontSerrat me conquistou. Eu já tinha conversado com centenas de corretores, visitado dezenas de apartamentos e estava cheio da busca por um novo lar. Até que entrei no que hoje é minha casa, caminhei até a janela do dormitório principal e dei de cara com aquele braço da árvore querendo me tocar.
O verde foi o primeiro artifício que o bairro usou para me seduzir. Ao longo desses oito meses que estou aqui, fui descobrindo outros atributos. Um deles me encanta mais: é este ar de comunidade do Interior que o comércio ao redor da minha casa dá à zona. Antes de tudo, preciso esclarecer: moro no baixo MontSerrat, quase Auxiliadora. Da maior parte do meu bairro pouco sei - aliás quem tem coragem de escalar este monte? Viver subindo e descendo lomba é coisa de cabrito, que me perdoem meus vizinhos lá do alto.
Mas, como ia dizendo, é um varejo simples, este que tem aqui pela Silva Jardim, Eudoro Berlink e adjacências. Uma padaria destas que vendem cerveja, um bar destes que vendem cachaça, Correios (e quem ainda escreve cartas?), ferragens, mercadinhos (no MontSerrat, até o Zaffari, na Anita Garibaldi, parece um minimercado), estas coisas... Além de, é claro, milhares de pet shops e de cabeleireiros - cabeleireiros de todos os tipos, dos finos às tantas estéticas improvisadas em garagens. O mais bacana é que tudo isso está a algumas quadras de alguns dos bairros mais chiques da cidade: Moinhos de Vento, Bela Vista, Petrópolis.
Agrada-me muito esta singeleza do MontSerrat. Mas tenho medo de que ela se vá. Noto um movimento de "moinhosdeventização" dos entornos de casa. Primeiro, foi a Body One, uma das academias mais badaladas da cidade, já instalada quando eu cheguei. Depois, uma linda loja de doces argentinos (Media Luna), uma parrilla (Barbanegra) e uma pet shop (Bicho Papão) que só falta ala VIP - todos inaugurados no ano passado e a menos de uma quadra um do outro.
Não que eu não goste de ter coisas boas e finas perto de casa. Gosto. Mas receio que as coisas simples e este ar de pequena comunidade do bairro se esvaiam. Receio.

SEBASTIÃO RIBEIRO Repórter de Economia de ZH, morador do MontSerrat (texto publicado no ZH Bela Vista).