Por que a propaganda eleitoral de rádio e TV termina na quarta-feira antes da eleição, no primeiro turno, e na sexta-feira, no segundo ? Falta de critérios...
"Não leio blogs; só o do Tião, porque é relevante", Filipe Maia, jornalista. "Às vezes o Tião escreve direitinho", Daniel Gallas, presidente. "Não gostar do Tião é uma falha de carácter", Rodrigo Müzell, jornalista. Sebastião Ribeiro é jornalista e mora em Porto Alegre. Leva uma vida pacata com a mulher e dois filhos em um apê no alto Rio Branco. A propósito, teu cu de bobes.
sexta-feira, outubro 29, 2004
quarta-feira, outubro 27, 2004
quarta-feira, outubro 20, 2004
Do fabiano Goldoni:
"Parem de tentar me convencer que salada é bom. Todo mundo sabe que salada éobrigação e não prazer.Se salada fosse bom, os cartazes de buffet no centro seriam "buffet livre R$ 4,50 c/ duas saladas". Se salada fosse bom, a gente comeria um pouquinhomais de salada só de gula depois de se empanturrar nos restaurantes. Sesalada fosse bom, o MC Donnalds teria 8 saladas e 2 hamburgers e não ocontrário. Se salada fosse bom, os pratos-feitos teriam um pratão de saladae um pratinho de carne, massa, arroz, etc. E não o contrário. Se salada fosse bom, salada seria o prato principal e não SALADA!!!"
"Parem de tentar me convencer que salada é bom. Todo mundo sabe que salada éobrigação e não prazer.Se salada fosse bom, os cartazes de buffet no centro seriam "buffet livre R$ 4,50 c/ duas saladas". Se salada fosse bom, a gente comeria um pouquinhomais de salada só de gula depois de se empanturrar nos restaurantes. Sesalada fosse bom, o MC Donnalds teria 8 saladas e 2 hamburgers e não ocontrário. Se salada fosse bom, os pratos-feitos teriam um pratão de saladae um pratinho de carne, massa, arroz, etc. E não o contrário. Se salada fosse bom, salada seria o prato principal e não SALADA!!!"
terça-feira, outubro 19, 2004
Na minha rua, neva no finzinho do inverno. É quando as folhas de jacarandá caem como se fossem flocos de neve. No início da primavera, a rua fica inundada - e roxa. São as flores da árvore que desabam na calçada e no paralelepípedo, são pisoteadas e atropeladas, e deixam o chão molhado e escorregadio.
A Jaime Telles tem destas coisas. Na minha quadra, tem duas pitangueiras - estão carregadas -, duas ameixeiras e uma laranjeira. No estacionamento onde deixo meu carro, há uma vertente. Água purinha, purinha vindo ao sol. No verão, eles aproveitam o desague para encher a piscina. Nas outras épocas do ano, plantam ervas na poça. À noite, os sapos fazem uma barulheira com o seu uéééééé uééééééé. Do lado da vertente, também tem uma horta e um pomar cheio de hortifruti.
Tudo isso tem tornado menos traumático o abandono da Aurélio Bit, que, aliás, já não é a mesma.
A Jaime Telles tem destas coisas. Na minha quadra, tem duas pitangueiras - estão carregadas -, duas ameixeiras e uma laranjeira. No estacionamento onde deixo meu carro, há uma vertente. Água purinha, purinha vindo ao sol. No verão, eles aproveitam o desague para encher a piscina. Nas outras épocas do ano, plantam ervas na poça. À noite, os sapos fazem uma barulheira com o seu uéééééé uééééééé. Do lado da vertente, também tem uma horta e um pomar cheio de hortifruti.
Tudo isso tem tornado menos traumático o abandono da Aurélio Bit, que, aliás, já não é a mesma.
quinta-feira, outubro 14, 2004
Sempre senti falta de um aparelhinho que certo que já inventaram, mas eu nunca vi no mercado: um dicionário eletrônico. Um aparelhinho pequeno, do tamanho da palma da mão, com um tecladinho, e que nos desse o significado das palavras.
Uma vez disse isso pro meu primo Dinho e ele, meio brincando, meio sério, rebateu a idéia. Que horror ! O bom é tocar, sentir o cheiro do papel, escutar o bum surdo de um Aurelião sendo fechado; o bom é folhear, se perder entre as palavras, sair à cata de um verbete e descobrir outro, procurar peia e achar peguilha, dar para cada consulta um rumo diferente e inesperado.
Eu não acho. Bom seria topar na palavra desconhecida, digitá-la no teclado e imediatamente receber a resposta. Ideal seria descobrir o significado e não ter de voltar uma frase sequer na leitura, inserindo-o logo no contexto do texto.
Tá, eu sei: é preguiça minha, mesmo...
Uma vez disse isso pro meu primo Dinho e ele, meio brincando, meio sério, rebateu a idéia. Que horror ! O bom é tocar, sentir o cheiro do papel, escutar o bum surdo de um Aurelião sendo fechado; o bom é folhear, se perder entre as palavras, sair à cata de um verbete e descobrir outro, procurar peia e achar peguilha, dar para cada consulta um rumo diferente e inesperado.
Eu não acho. Bom seria topar na palavra desconhecida, digitá-la no teclado e imediatamente receber a resposta. Ideal seria descobrir o significado e não ter de voltar uma frase sequer na leitura, inserindo-o logo no contexto do texto.
Tá, eu sei: é preguiça minha, mesmo...
terça-feira, outubro 12, 2004
sexta-feira, outubro 08, 2004
Daqui a poucos dias, nós, jornalistas, teremos esquecido o Didi. A vida inteira, ele vai ouvir piadas dos colegas sobre o stripper que esfaqueou ontem à noite. Precisávamos dizer que a vítima era um michê, um profissional do sexo; que a circunstância era uma suruba, uma putaria, uma veadagem, uma baixaria generalizada ?
quinta-feira, outubro 07, 2004
segunda-feira, outubro 04, 2004
Eleições - Impressões
Nunca a oposição esteve tão perto da Prefeitura de Porto Alegre. Para chegar lá, entretanto, ainda é preciso atingir a excelência do PT nos programas de TV e rádio. Aguardemos.
Na eleição para vereador, dois fenômenos chamaram a atenção. Primeiro a Manuela, militante estudantil, ilustre desconhecida, que fez aquela puta votação. Mas vamos combinar: ela era queridinha na TV. Bem que mereceu. Segundo, o Ibsen, que estourou a boca do balão. Como eu queria conseguir quantificar as parcelas dos vinte e tantos mil votos que se deveram ao trabalho político-partidário, à popularidade no sala de redação e à vontade geral de se reparar uma injustiça.
Aliás, ontem ouvi o Ibsen dizer numa entrevista: "quem sabe não encerro minha carreira política como comecei...". Até parece que eles largam a cachaça assim.
Rapaiz, pobres desses candidatos que perderam ali, ali. O Schirmer, por exemplo, em Santa Maria. "Que coisa, hein, Macedo !"
Bah, que falta de moral da Marta. A mulher tem de ser muuuuito chata para perder assim pro Serra já no primeiro turno. E, na boa, é demais pro PT ter a Presidência da República e a ainda a prefeitura de São Paulo.
Nunca a oposição esteve tão perto da Prefeitura de Porto Alegre. Para chegar lá, entretanto, ainda é preciso atingir a excelência do PT nos programas de TV e rádio. Aguardemos.
Na eleição para vereador, dois fenômenos chamaram a atenção. Primeiro a Manuela, militante estudantil, ilustre desconhecida, que fez aquela puta votação. Mas vamos combinar: ela era queridinha na TV. Bem que mereceu. Segundo, o Ibsen, que estourou a boca do balão. Como eu queria conseguir quantificar as parcelas dos vinte e tantos mil votos que se deveram ao trabalho político-partidário, à popularidade no sala de redação e à vontade geral de se reparar uma injustiça.
Aliás, ontem ouvi o Ibsen dizer numa entrevista: "quem sabe não encerro minha carreira política como comecei...". Até parece que eles largam a cachaça assim.
Rapaiz, pobres desses candidatos que perderam ali, ali. O Schirmer, por exemplo, em Santa Maria. "Que coisa, hein, Macedo !"
Bah, que falta de moral da Marta. A mulher tem de ser muuuuito chata para perder assim pro Serra já no primeiro turno. E, na boa, é demais pro PT ter a Presidência da República e a ainda a prefeitura de São Paulo.