quarta-feira, abril 28, 2004

Garanto que ninguém aí de vocês que estão lendo este post jogou mais bola do que eu quando era guri. Sempre fui ruim - muito ruim -, mas sempre joguei muito. No IPA, no Parcão, no Aplicação. De manhã, de tarde, de noite. Na calçada, no meio da rua, na garagem do prédio, no hall de entrada do apartamento. Na educação física, no recreio, no intervalo do curso de inglês, antes da aula, depois da aula. No areião, na grama, no cimento. Futebol de campo, futebol sete, dois contra dois, gol a gol. Tres dentro tres fora, dezoito, paredão, bobinho. Era só ter uma bola ou uma folha de papel amassada para a brincadeira começar - sem frescura, sem cerimônia ou preparação.

Ontem fui bater uma bola com o pessoal da Fabico, cheguei atrasado, não aqueci, não alonguei e, à primeira jogada, senti uma fisgada na perna. Já não é a primeira vez nos últimos tempos que isso acontece. Pelo contrário ! Hoje, sem uma corridinha e uma esticada antes, não dá.

Existe um elo perdido entre esses dois momentos. Pensando nisso, pela primeira vez na minha vida, me senti "velho" - e não "maduro".

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