A Rafa cometeu o disparate de mandar eu ir ao supermercado sozinho. Entre um monte de bobagens (farelo de casca de trigo, por exemplo), comprei coelho. É, coelho! Em vez de patinho ou tatu, coelho.
Claro, não saí impune dessa aventura. Quando disse que hoje a janta ficava por minha conta, ouvi tanto, tanto... Que tu não vais cozinhar, não senhor, que eu não como coelho, que eu tenho trauma, fico imaginando o bichinho, olha só, aqui é a patinha do pobre, devia ser branquinho com olhos vermelhos, que se tu fizeres coelho eu vou embora de casa e coisa e tal.
Mas, vocês sabem, não é assim pra mulher mandar em mim. No máximo, divido o forno com tua galinha. Tão bravamente resisti que ela cedeu. Mas ai de ti se ficar uma bosta, guri!
E não é que saiu uma baita janta! Lapin au vin, by chef Sebá!
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