"Não leio blogs; só o do Tião, porque é relevante", Filipe Maia, jornalista. "Às vezes o Tião escreve direitinho", Daniel Gallas, presidente. "Não gostar do Tião é uma falha de carácter", Rodrigo Müzell, jornalista. Sebastião Ribeiro é jornalista e mora em Porto Alegre. Leva uma vida pacata com a mulher e dois filhos em um apê no alto Rio Branco. A propósito, teu cu de bobes.
quinta-feira, abril 27, 2006
O Barbosa tem raiva. Ódio mesmo. Mortal. Do Ulisses, um rico dum labrador que vive a cinqüenta metros do apartamento dos meus pais. Quando o cão bota uma pata para fora do prédio onde mora, o meu cão enlouquece. Não importa o que esteja fazendo - se comendo, se dormindo, se mordendo pedras -, abandona a tarefa para ladrar contra o desafeto. Dependura-se na janela, treme, rosna. Late,late, late. Até o labrador se afastar. Incrível é que ele sente (fareja) o exato momento da saída do cachorro. A rua tem dono, deve pensar meu fox terrier. Temo, no entanto, que tanto ódio o esteja levando a loucura. Agora, já não é preciso o Ulises sair para o Barbosa pirar. Quando a empregada que leva o labrador para passear anda pela rua, sozinha, ele procede de maneira tão violenta quanto contra o própio cão. Difícil é imaginar tanta brabeza olhando esta foto meiga aí do lado.
Meu apartamento é simples assim: tem quarto, sala e cozinha. Quando eu passo um bife , frito um nuggets, o quarto e a cozinha ficam infestados com o cheiro da fritura, e a sala - localizada entre os dois - não demonstra sequer vestígios da graxa.
... inexplicáveis correntes internas de vento. As mesmas que fizeram a vó Conceição acender aquele palito de fósforo ao lado do fogão (com o gás aberto há horas) e imediatamente ouvir tranqüila a explosão do vidro da sala.
... inexplicáveis correntes internas de vento. As mesmas que fizeram a vó Conceição acender aquele palito de fósforo ao lado do fogão (com o gás aberto há horas) e imediatamente ouvir tranqüila a explosão do vidro da sala.
terça-feira, abril 18, 2006
terça-feira, abril 11, 2006
Uma amiga trabalha na Brigada. Esses dias, presenciou um treinamento. Era assim:
Na fileira de trás, os brigadianos a cavalo, espada em punho. À frente dos cavaleiros e atrás dos escudos, o choque. Voltados contra essas duas linhas, alguns policiais, que, para efeito de treinamento, faziam as vezes de POVO. Munidos de várias caixas de legumes, atiravam sem parar tomates e pimentões contra os colegas. Terminada a carga leguminosa, lançaram as caixas de madeira. Ato contínuo, o choque abriu um clarão, para que cavalaria avançasse. O POVO fugiu.
Na fileira de trás, os brigadianos a cavalo, espada em punho. À frente dos cavaleiros e atrás dos escudos, o choque. Voltados contra essas duas linhas, alguns policiais, que, para efeito de treinamento, faziam as vezes de POVO. Munidos de várias caixas de legumes, atiravam sem parar tomates e pimentões contra os colegas. Terminada a carga leguminosa, lançaram as caixas de madeira. Ato contínuo, o choque abriu um clarão, para que cavalaria avançasse. O POVO fugiu.