quinta-feira, abril 27, 2006


O Barbosa tem raiva. Ódio mesmo. Mortal. Do Ulisses, um rico dum labrador que vive a cinqüenta metros do apartamento dos meus pais. Quando o cão bota uma pata para fora do prédio onde mora, o meu cão enlouquece. Não importa o que esteja fazendo - se comendo, se dormindo, se mordendo pedras -, abandona a tarefa para ladrar contra o desafeto. Dependura-se na janela, treme, rosna. Late,late, late. Até o labrador se afastar. Incrível é que ele sente (fareja) o exato momento da saída do cachorro. A rua tem dono, deve pensar meu fox terrier. Temo, no entanto, que tanto ódio o esteja levando a loucura. Agora, já não é preciso o Ulises sair para o Barbosa pirar. Quando a empregada que leva o labrador para passear anda pela rua, sozinha, ele procede de maneira tão violenta quanto contra o própio cão. Difícil é imaginar tanta brabeza olhando esta foto meiga aí do lado.

Ah, o velho mundo. Sou louco por ele. Esta foto aí foi tirada pela Maria.
Fiz meu imposto de renda como a minha cara (será que blogs também podem cair na malha fina da Rceita?)
Aliás, saiu o número 3 da www.revistadoispontos.com.br
Meu apartamento é simples assim: tem quarto, sala e cozinha. Quando eu passo um bife , frito um nuggets, o quarto e a cozinha ficam infestados com o cheiro da fritura, e a sala - localizada entre os dois - não demonstra sequer vestígios da graxa.
... inexplicáveis correntes internas de vento. As mesmas que fizeram a vó Conceição acender aquele palito de fósforo ao lado do fogão (com o gás aberto há horas) e imediatamente ouvir tranqüila a explosão do vidro da sala.

terça-feira, abril 18, 2006

Meu primo Dinho agora é colunista do Terra. Acessem bastante lá pros caras acharem que ele é bom mesmo.

http://terramagazine.terra.com.br/ (clicar em colunistas, Fernando Eichenberg)
Adoro cheirar no outono/inverno. Já notaram que, com o friozinho, todos os cheiros ficam mais suaves, mais delicados?

terça-feira, abril 11, 2006

Uma amiga trabalha na Brigada. Esses dias, presenciou um treinamento. Era assim:
Na fileira de trás, os brigadianos a cavalo, espada em punho. À frente dos cavaleiros e atrás dos escudos, o choque. Voltados contra essas duas linhas, alguns policiais, que, para efeito de treinamento, faziam as vezes de POVO. Munidos de várias caixas de legumes, atiravam sem parar tomates e pimentões contra os colegas. Terminada a carga leguminosa, lançaram as caixas de madeira. Ato contínuo, o choque abriu um clarão, para que cavalaria avançasse. O POVO fugiu.

domingo, abril 09, 2006

...nem faixinha de cabeça "Grêmio Campeão" os ambulantes tinham mandado fazer.

domingo, abril 02, 2006

Me sinto como Truman, o do show.