sábado, novembro 16, 2024
Meu amigo Otávio
sábado, setembro 14, 2024
Na casa da girl
sexta-feira, setembro 13, 2024
RIP Mauro Vieira
segunda-feira, agosto 19, 2024
Em Parintins, faça como os parintinenses: vá de moto!
"Vai de moto!"
"Que moto?", perguntei...
"A minha moto. Tó a chave"
"Mas eu não tenho carteira de moto"
"Não tem problema, não, aqui não precisa"
"Tá, mas eu não tenho capacete, este teu não vai me entrar"
"Precisa, não, nesta época ninguém pede"
"Moça, olha só, eu não sei andar de moto"
"É fácil... Vá!"
"Moça, olha só, eu nunca, nunquinha, dirigi uma moto. Nem mobilete. Nada..."
"Experimente..."
"Mas tem de fazer marcha??? Se tiver, eu não vou..."
"Tem, é com o pé, pra cima e pra baixo, experimente!"
"Tá! Me dá esta moto então"
E saí todo atrapalhado, dando solavanco a cada reduzida na marcha e voando pra trás a cada vez que colocava segunda ou terceira. Não caí. Não morri. Estou aqui.
sexta-feira, julho 05, 2024
Um sonho
quarta-feira, junho 05, 2024
Herança
quarta-feira, abril 17, 2024
Pessoa de Segurança
sábado, março 16, 2024
sexta-feira, março 15, 2024
Do neida
quinta-feira, março 14, 2024
quarta-feira, março 06, 2024
Fernet-Cola (editado)
Até ontem eu dizia que não estava pronto para qualquer coisa que não fosse suave e na rua, vendo a paisagem passar, talvez num barzinho destes de calçada.
Mas então a Isabel me levou a um boteco na Praça Garibaldi, arrisquei entrar pra um pipizinho, e a primeira bafejada de samba, ouriço e suor na fuça funcionou como um jato de Jimo Penetril Desengripante em uma sólida engrenagem Klingelnberg, que só estava meio enferrujada, mas era feita do mais resistente aço alemão, dotada de um mecanismo preciso para rodar no ritmo do samba, do Fernet-Cola e do Xeque-Mate.
Então, eu olho em volta e, do neida, beijo triplo, quádruplo, os caras, as minas, elus todes... E era como se eu tivesse dado 20 voltas ao mundo e chegado no mesmíssimo 15 de novembro de 2003, logo depois do primeiro beijo que definiu duas décadas de vida. Assim, descrevi, no post sobre essa conquista, o momento que a sucedeu, na buate, com as amigas:
_Beija, beija, tá calor, tá calor! Baba, baba, sem amor, sem amor! Lambe, lambe, sem pudor, sem pudor!_
Agora na Praça Garibaldi, era como se nada tivesse mudado, senão eu. Como se eu tivesse saído da festa na Plataforma 15 de Novembro, embarcado no metrô, vagado vinte anos pela cidade com ela, depois com nossos pequenos, e sido expelido na mesmíssima plataforma. E ali estavam todos os brincantes, ainda me esperando.
Quando desembarquei, quem me deu a mão foi bem a amiga que deu tchau e desejou tudo de bom e de melhor em 2003.
-Foi bom o rolê? Também dei uma voltinha, mas eles ainda estavam aqui, nos esperando...
Obrigado, amiga.
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(Para o post original, voltar a dezembro de 2003)