Mais uma coisinha: como sei que as gurias são abobadas por mim, mando uma fotita. Pero no se olvidem, chicas: no me acosen. Por ahora soy de mi mamá. Hablamos en unos años. Besitos, Juan.
quinta-feira, janeiro 29, 2009
Oi. Invadi o bloguidomeupai. Pra contar que ontem fui fazer minha identidade. Maior encheção de saco. Primeiro, queriam porque queriam bater uma foto minha. E eu tinha de ficar lá paradinho pra Polícia me fichar. Capaz que ia deixar. Fiz caras e bocas e no fim eles tiveram de engolir uma em que estou com a mão no queixo. Até o chefe do departamento teve de vir aprovar. Parece que a regra é não aceitar fotos de pessoas com a mão no queixo. Mas passou. Rá, sou sensacional! Depois, enfiaram meus dedos num troço do computador lá. Coisa chata! Não bastasse enfiar meu pé na tinta quando nasci, agora me marcam pela mão. Ah, mas para me pegar só com muita berralheira. Assim, quando um vier me prender vai pensar duas vezes: ih, este é aquele moleque que faz escândalo na delegacia. Bom, pelo menos agora vou ter minha carteira. No Carnaval, estou pensando em fugir pro Uruguai. Não vão os bobocas da alfândega querer me parar. E no freeshop vou comprar todas as latas de leite em pó e todas as garrafas de uísque que eu quiser. Beijo, João.
Mais uma coisinha: como sei que as gurias são abobadas por mim, mando uma fotita. Pero no se olvidem, chicas: no me acosen. Por ahora soy de mi mamá. Hablamos en unos años. Besitos, Juan.
Mais uma coisinha: como sei que as gurias são abobadas por mim, mando uma fotita. Pero no se olvidem, chicas: no me acosen. Por ahora soy de mi mamá. Hablamos en unos años. Besitos, Juan.
terça-feira, janeiro 27, 2009
sexta-feira, janeiro 23, 2009
Que me desculpe esta turma de jornalistas, que tudo antes sabe, mas vou roubar da Clarissa Barreto a dica da pérola: entrevista do Anderson em "englãn". Segue o link. Imperdível.
http://br.youtube.com/watch?v=GG55Ze_Dj20
A propósito. O vídeo suscitou uma série de reações controversas. Constrangimento, pena, hilariedade, solidariedade, simpatia. Mas acho que a melhor análise foi a do Tiago Ritter.
"se a gente assiste a um alemao, russo ou japones tentando falar portugues e se atrapalhando todo nas palavras, a gente fica comovido e acha legal o esforço da pessoa em falar o nosso idioma. acha bonitinho. é isso, também, que eu acho dessa entrevista. tá longe de eu morrer de rir. simpatizei mais ainda com o esforço do neguinho que mal sabe falar português, tentando falar o ingrêis. e sim, to meio poliana hoje."
Quer dizer, eu acho que esta manifestação é do Tiago, mas posso ter me atrapalhado em meio às montanhas de e-mails. Até porque as palavras não estão condizendo muito com a pessoa.
http://br.youtube.com/watch?v=GG55Ze_Dj20
A propósito. O vídeo suscitou uma série de reações controversas. Constrangimento, pena, hilariedade, solidariedade, simpatia. Mas acho que a melhor análise foi a do Tiago Ritter.
"se a gente assiste a um alemao, russo ou japones tentando falar portugues e se atrapalhando todo nas palavras, a gente fica comovido e acha legal o esforço da pessoa em falar o nosso idioma. acha bonitinho. é isso, também, que eu acho dessa entrevista. tá longe de eu morrer de rir. simpatizei mais ainda com o esforço do neguinho que mal sabe falar português, tentando falar o ingrêis. e sim, to meio poliana hoje."
Quer dizer, eu acho que esta manifestação é do Tiago, mas posso ter me atrapalhado em meio às montanhas de e-mails. Até porque as palavras não estão condizendo muito com a pessoa.
sexta-feira, janeiro 16, 2009
Não sou muito de postar matérias que faço pro jornal. Mas vou começar a fazer mais isso...
Se vocês não sabem, o que eu mais gosto neste mundo é de gente. Por isso, adoro fazer perfis. Segue o de hoje.
+++
A cruzada por uma pecuária moderna
Sebastião Ribeiro
Se tem algo que tira o veterinário Rafael Saadi do sério é a produtividade da pecuária gaúcha. Descendente de uma das mais tradicionais famílias de fazendeiros do Estado, o proprietário de três estabelecimentos rurais tem dedicado os últimos cinco anos a uma cruzada pessoal para disseminar técnicas que garantam mais eficiência na produção de gado.
_ A produtividade da pecuária gaúcha é de 50 quilos (vivos) por hectare, só que todo mundo tem vergonha de falar isso! Mas tudo bem, nem vamos entrar nessa polêmica. Vamos assumir os números oficiais, que são de 75 quilos por hectare (dados do Programa Juntos para Competir). Nós podemos passar disso para mais de 1 mil quilos por hectare apenas com fertilização do solo, manejo do gado e uso adequado das forrageiras _ brada Saadi, alguns tons de voz acima do que a conversa a dois em seu pequeno escritório na Capital sugere.
Quem conhece o produtor certamente já ouviu esse discurso, repetido sempre em palestras e reuniões de amigos. Recentemente, no entanto, a tese de Saadi ganhou força junto ao governo do Estado. Em entrevista a Zero Hora, o secretário do Desenvolvimento, Mateus Bandeira, citou o produtor rural como exemplo de que a pecuária gaúcha pode evoluir. Estimativa da secretaria, com base em dados da Fundação de Economia Estatística dão conta de que, se a produtividade da pecuária gaúcha quadriplicasse, o impacto positivo no Produto Interno Bruto estadual seria de R$ 12,8 bilhões. A convicção dos técnicos de que esses números são possíveis é reforçada pela experiências de Saadi, já relatadas pelo produtor a um grupo de secretários e membros do primeiro escalão do Palácio Piratini. Em cinco anos, desde que começou um projeto de modernização das técnicas na menor de suas propriedades, a Fazenda Cerquinha, de 530 hectares, em Vacaria, a produtividade saltou de menos de cem quilos de boi por hectare para 583 quilos. Esse resultado é exaltado em palestras que o pecuarista costuma dar em clubes de produtores, sindicatos rurais e outras associações.
_ O meu interesse é incentivar os produtores do Estado a deixar de serem como eu mesmo era, quando preferia comprar campo do vizinho, em vez de investir mais na minha área. Com essa mentalidade, estamos morrendo aos poucos. E todos temos responsabilidade por isso _ desabafa Saadi.
O escritório do produtor rural fica em uma casa modesta de madeira, escondida feito fortaleza atrás de um muro alto com câmera de vigilância. A simplicidade do local contrasta com os modos elegantes e a gravata bem alinhada do encarregado que abre a porta. Postado atrás de um mini laptop e defronte a uma grande televisão, Saadi consulta com frequência o livro que publicou ano passado detalhando o sistema de produção que propõe. Atrás do produtor, um quadro do início do século passado mostra a paisagem da fazenda Três Marias, do avô, em Bom Jesus: um rebanho à beira do açude, tendo um capão de mato com araucárias ao fundo. É a vista da sede da propriedade, a primeira a ter luz elétrica na região, antes mesmo das cidades. O fazendeiro, no entanto, garante que suas propostas não são apenas para a elite rural da qual faz parte.
_ Pelo contrário. São melhores para a pequena propriedade, para os assentamentos de reforma agrária. O pequeno produtor pode usar o dejeto do do suíno ou do frango que cria para fertilizar o solo. E pode semear a pastagem e manejar o gado sozinho _ afirma Saadi.
A convicção de que é possível multiplicar a produtividade gaúcha e chegar aos 1 mil hectares, o produtor tira de suas viagens periódicas ao Exterior. Mesmo quando vai acompanhado da família _ é casado e tem cinco filhas _, Saadi diz aproveitar os roteiros para aprender, visitando fazendas em outros países. Seu modelo ideal é a Nova Zelândia, que teria características semelhantes ao Rio Grande do Sul, e ostenta produtividade de 1 mil quilos de boi por hectare ao ano. Na Fazenda Cerquinha, o produtor pretende chegar a essa marca em 2010.
Saadi fala como um sonhador. Seu sonho ultrapassa as porteiras das próprias terras. Tem algo de transcendental, que fica mais fácil de entender ao se ouvir uma passagem de sua vida.
_ Aos 18 anos, eu tencionava tirar física nuclear nos Estados Unidos. Porque, como homem do campo, quando me deitava na relva à noite e olhava o firmamento, me dava conta da pequenez da gente diante do universo. E o átomo tem as mesmas forças de atração e repulsão do universo. Mas, por pressão da família, terminei tirando medicina veterinária em Porto Alegre.
Se desistiu de lidar com as forças do átomo, Saadi não cansa de desafiar a inércia da pecuária gaúcha. Para muitos, suas propostas não passam de utopia. A diferença é que agora ganham chance de virar realidade e extrapolar as porteiras das fazendas administradas pelo pecuarista. Podem compor um programa estadual de aumento da produtividade da atividade mais tradicional da economia gaúcha, em gestação na Secretaria do Planejamento.
Se vocês não sabem, o que eu mais gosto neste mundo é de gente. Por isso, adoro fazer perfis. Segue o de hoje.
+++
A cruzada por uma pecuária moderna
Sebastião Ribeiro
Se tem algo que tira o veterinário Rafael Saadi do sério é a produtividade da pecuária gaúcha. Descendente de uma das mais tradicionais famílias de fazendeiros do Estado, o proprietário de três estabelecimentos rurais tem dedicado os últimos cinco anos a uma cruzada pessoal para disseminar técnicas que garantam mais eficiência na produção de gado.
_ A produtividade da pecuária gaúcha é de 50 quilos (vivos) por hectare, só que todo mundo tem vergonha de falar isso! Mas tudo bem, nem vamos entrar nessa polêmica. Vamos assumir os números oficiais, que são de 75 quilos por hectare (dados do Programa Juntos para Competir). Nós podemos passar disso para mais de 1 mil quilos por hectare apenas com fertilização do solo, manejo do gado e uso adequado das forrageiras _ brada Saadi, alguns tons de voz acima do que a conversa a dois em seu pequeno escritório na Capital sugere.
Quem conhece o produtor certamente já ouviu esse discurso, repetido sempre em palestras e reuniões de amigos. Recentemente, no entanto, a tese de Saadi ganhou força junto ao governo do Estado. Em entrevista a Zero Hora, o secretário do Desenvolvimento, Mateus Bandeira, citou o produtor rural como exemplo de que a pecuária gaúcha pode evoluir. Estimativa da secretaria, com base em dados da Fundação de Economia Estatística dão conta de que, se a produtividade da pecuária gaúcha quadriplicasse, o impacto positivo no Produto Interno Bruto estadual seria de R$ 12,8 bilhões. A convicção dos técnicos de que esses números são possíveis é reforçada pela experiências de Saadi, já relatadas pelo produtor a um grupo de secretários e membros do primeiro escalão do Palácio Piratini. Em cinco anos, desde que começou um projeto de modernização das técnicas na menor de suas propriedades, a Fazenda Cerquinha, de 530 hectares, em Vacaria, a produtividade saltou de menos de cem quilos de boi por hectare para 583 quilos. Esse resultado é exaltado em palestras que o pecuarista costuma dar em clubes de produtores, sindicatos rurais e outras associações.
_ O meu interesse é incentivar os produtores do Estado a deixar de serem como eu mesmo era, quando preferia comprar campo do vizinho, em vez de investir mais na minha área. Com essa mentalidade, estamos morrendo aos poucos. E todos temos responsabilidade por isso _ desabafa Saadi.
O escritório do produtor rural fica em uma casa modesta de madeira, escondida feito fortaleza atrás de um muro alto com câmera de vigilância. A simplicidade do local contrasta com os modos elegantes e a gravata bem alinhada do encarregado que abre a porta. Postado atrás de um mini laptop e defronte a uma grande televisão, Saadi consulta com frequência o livro que publicou ano passado detalhando o sistema de produção que propõe. Atrás do produtor, um quadro do início do século passado mostra a paisagem da fazenda Três Marias, do avô, em Bom Jesus: um rebanho à beira do açude, tendo um capão de mato com araucárias ao fundo. É a vista da sede da propriedade, a primeira a ter luz elétrica na região, antes mesmo das cidades. O fazendeiro, no entanto, garante que suas propostas não são apenas para a elite rural da qual faz parte.
_ Pelo contrário. São melhores para a pequena propriedade, para os assentamentos de reforma agrária. O pequeno produtor pode usar o dejeto do do suíno ou do frango que cria para fertilizar o solo. E pode semear a pastagem e manejar o gado sozinho _ afirma Saadi.
A convicção de que é possível multiplicar a produtividade gaúcha e chegar aos 1 mil hectares, o produtor tira de suas viagens periódicas ao Exterior. Mesmo quando vai acompanhado da família _ é casado e tem cinco filhas _, Saadi diz aproveitar os roteiros para aprender, visitando fazendas em outros países. Seu modelo ideal é a Nova Zelândia, que teria características semelhantes ao Rio Grande do Sul, e ostenta produtividade de 1 mil quilos de boi por hectare ao ano. Na Fazenda Cerquinha, o produtor pretende chegar a essa marca em 2010.
Saadi fala como um sonhador. Seu sonho ultrapassa as porteiras das próprias terras. Tem algo de transcendental, que fica mais fácil de entender ao se ouvir uma passagem de sua vida.
_ Aos 18 anos, eu tencionava tirar física nuclear nos Estados Unidos. Porque, como homem do campo, quando me deitava na relva à noite e olhava o firmamento, me dava conta da pequenez da gente diante do universo. E o átomo tem as mesmas forças de atração e repulsão do universo. Mas, por pressão da família, terminei tirando medicina veterinária em Porto Alegre.
Se desistiu de lidar com as forças do átomo, Saadi não cansa de desafiar a inércia da pecuária gaúcha. Para muitos, suas propostas não passam de utopia. A diferença é que agora ganham chance de virar realidade e extrapolar as porteiras das fazendas administradas pelo pecuarista. Podem compor um programa estadual de aumento da produtividade da atividade mais tradicional da economia gaúcha, em gestação na Secretaria do Planejamento.
quinta-feira, janeiro 15, 2009
Gosto muito desta história, que a Larissa Magrisso me lembrou.
Pedro Repórter-e-gato Bial tinha um programa de entrevistas na GloboNews. Entrevistando o João Ubaldo Ribeiro, ele tascou, jurando que ia arrasar:
"Poeta, o Brasil dói?"
E o poeta respondeu:
"Não entendi a pergunta, meu filho."
Em tempo: peçam pro Rodrigo contar ao vivo, é bem melhor.
sábado, janeiro 10, 2009
Me diverti vendo a Playboy da Vanusa Spindler. Quer ver todas as outras? http://www.perguntascretinas.com.br/todas-as-playboys-2008/
sexta-feira, janeiro 09, 2009
Tem coisa mais demodé do que poesia concreta? Pior: tem alguém mais ultra passado do que Arnaldo Antunes? Minha irmã gosta. Fazer o quê? Então, em homenagem a ela, segue uma que me veio à cabeça:
ver
descrever
ver
descrever
crer
escrever
descrer
Nossa, vocês não têm idéia como o joguinho acima faz sentido na minha vidinha de jornalista.
escrever
descrer
Nossa, vocês não têm idéia como o joguinho acima faz sentido na minha vidinha de jornalista.
quinta-feira, janeiro 08, 2009
quarta-feira, janeiro 07, 2009
Sabe quando a gente é criança e adolescente, super malcriado em casa, e vira um anjo quando vai dormir na casa de um amigo? Arruma a cama e até dobra o pijama, para ser educado e impressionar a tia. Eu sabia que isso era normal na infância e puberdade e até mais tarde, quando nos hospedamos em residência alheia. Agora, no primeiro mês de vida! O João, quando está numa festa, num restaurante, num evento social, é um anjinho. Dorme que é uma beleza. Aí, volta para casa, pro aconchego do lar, e BUÁÁÁ BUÁÁÁ BUÁÁÁ nos ouvidos do papai e da mamãe.
+++
Ah, mas que bate, lá no fundo, uma invejinha e uma raiva quando uma mãe ou um pai vêm dizer "ah, o meu dorme que é uma beleza a noite toda", isso bate.
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