Estava de férias. Vocês devem ter reparado. Se é que vocês existem. Toc, toc, toc: tem alguém aí, do outro lado? Rafa, irmã, pai, mãe, amigos? Aliás, ainda tenho amigos? Se não, culpa minha, absolutamente minha. Confesso - "confeti, confesso que chorei". Quando foi mesmo que deixei de ser aquele ser amado e dedicado que fui aos 17, para me tornar esta pessoa dura e misantropa? "Misantropo", no feminino, não funciona, vai dizer... Tinha de ter palavra mais bonita para isso, ah tinha. Ainda se eu fosse bom de metáforas, podia lançar mão de uma, para substituir. É no que dá ter escanteado a poesia por uma vida toda. Enfim, é o que se qué, resmungava o jardineiro da minha tia.
Pois estava eu na Gamboa, quando num belo dia de chuva, que neste carnaval não teve sol, num belo dia de chuva... Putz. Cadê o verbo, cadê a ação? Isso, isso, isso, dizia o Chavez, não o Hugo. É que não houve ação nestas férias. Se foram boas? Dá preguiça até de pensar.
Sabem por que gosto da Gamboa? Não é porque ela é GamBOA. Amanhã explico. Amanhã, não.
Nenhum comentário:
Postar um comentário