terça-feira, janeiro 08, 2008

Eu sinto, quando vou tirar o gato de cima da cama para arrumá-la, o olhar de perplexidade dele. O pobre não consegue entender por que diabos todos os dias - tá, quase todos, ou às vezes - preciso puxar os lençóis e o edredon, se isso não interfere em nada na função da cama, que, enfim, é ser fofinha para que eu, a Rafa e ele possamos... deitar e descansar. Que mania esta dos humanos de querer estabelecer regras inúteis para as coisas, acham que colocando ordem no mundo conseguirão dominá-lo. Tem vezes que a gente se combina: eu com minha mania e ele com a razão dele. Então, eu estendo a cama sem retirá-lo, ele uma bolinha por debaixo do lençol e do edredon até sentir calor e escapar por um cantinho qualquer e se restabelecer na superfície fofa de novo.

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