sexta-feira, fevereiro 06, 2009

Tem um motel na frente da minha casa. Maior vergonha. É fuque fuque fuque fuque. Toda hora. Ainda mais à tarde. A gritaria é tanta que às vezes temos de fechar a janela. Não sei quem berra mais, se eles ou elas. A Rafa anda preocupada, até. Quando o João crescer, como faremos? Manter a cortina sempre cerrada? Impossível. Talvez nosso filho venha a ter uma noção bem precoce do que seja o sexo. Sexo sem pudores (do Anghinoni, Pastor, 2003, Viamão, Editora Protestante). Mas com algumas regras, claro. A forma ortodoxa, ele e ela, tem sido adotada. Não sei até quando. Hoje mesmo, já vi um troço estranho. Lá em cima, no último galho do jacarandá, o sabiá de coisinha com a pomba rola. Pode isso?

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