De minha parte, gosto tanto de videogames que não os tenho. Comprar um Wii ou PS3 seria uma autossabotagem. Já não me dou o direito de trocar a telinha por horas com a família, muito embora tenha certeza de que sucumbiria ao vício caso estivesse ao meu dispor. E não precisaria tanto, um MegaDrive, MasterSystem ou Phanton System em minha telona já seriam o suficiente para me abduzir. Muda a tecnologia, mas a diversão é a mesma. Tudo termina em salvar a princesa.
O diabo é que descobri os joguinhos de celular. Agora, não somente estou com uma plataforma à disposição como a tenho 24 horas por dia (literalmente) à minha mão. Deu uma brecha no mundo, lá estou eu matando ursos com pinguins, no Crazy Penguin Catapult.
Se tivesse de apontar um defeito nos jogos pra celular diria: são muito fáceis. Eu baixo um e já viro. O que não me impede de continuar jogando. No Smash Kart, genérico do Mario Kart, eu terminei todos os percursos em primeiro. No fim, foquei apenas na última e mais difícil pista: a Pista Espacial, do último mundo. Agora minha meta é reduzir meu tempo. Sempre. O inferno é que certa feita - lembro bem, foi na sala de espera do oculista - fiz a marca de 1'07''74. E nunca mais a superei. Já joguei um milhão de vezes depois disso. E digo: a marca obtida por mim é imbatível. Até para mim mesmo. Deve ser o recorde mundial do Smash Kart.
E com isso, ando eu numa obsessão infinita, querendo jogar o celular longe cada vez que perco para mim mesmo, em meio a uma dessas brechas do mundo, que são tantas...
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