Todos os cães são especiais. Você dá um petisco, atira uma bolinha e basta. Em troca, ele leva você pra passear, consola quando tá triste, faz festa quando tá alegre, viaja junto, apresenta novos amigos e aumigos, arranca milhares de sorrisos só com um olhar, é absolutamente fiel!
Por que então o Malte parecia mais que especial? Por que ele era o Rei da Pracinha, o Imperdador da Saliby, o patrono da Red Bull Sheltie Arena e o dono da Porra Toda (incluindo o coração da Sossó, claro...)? Por que, aos 10 anos, meu filho tinha vergonha de pedir uma Coca-Cola no bar, mas se sentia à vontade para bater papos com "o Malte" no Instagram? Por que tem taaaanta gente triste agora que ele virou estrelinha?
É que o Malte era mais que um cachorro. O Malte era uma história, uma grande e linda história que ele escreveu com a Helô. E que não existiria sem o latido do Malte, nem sem a doçura Helô. Ela inventava que o Malte era medonho e latia sem dó. O Malte olhava você na pracinha com uma carinha meiga que só. Ela se escondia de cada foto. Ele sequestrava o foco. Era como se em mil viagens, aventuras ou voltas na pracinha, o Malte sorrisse o sorriso dele, da Helô e do Mateus, um sorriso múltiplo escancarado no meio de uma bola de pêlos.
O Malte se foi, mas história dele fica. E melhor: ainda temos conosco uma japa que certamente vai inventar muitas outras histórias lindas pra nos contar!
Você é especial, Helô! Fica bem! (Sebastião Ribeiro)
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