Perdida em ZH, no meio da matéria do assassinato de um operário da construção da hidrelétrica de Barra Grande, está uma informação abismante, a qual uma amiga já havia me relatado ontem. Para construir a barragem da usina, uma área de 1,4 mil hectares de mata nativa será inundada. Acaso não haveria terras de agricultura ou pecuária para dar lugar à necessa´ria geração de energia? Encarnando o Paulo Santana: são mil e quatrocentos hectares de araucárias. São mais de mil e quatrocentos campos de futebol que desaparecerão. Milhares, centenas de milhares, de árvores criminosamente afogadas. É um verdadeiro floricídio sob as nossas barbas, financiado com o nosso dinheiro - com o dinheiro de bancos e organizações públicas de crédito. Desencarnando o Paulo Santana: tenho apenas 25 anos, mas lembro bem que, quando pequeno, era infinitamente mais fácil apreciar as araucárias na Serra. Visite Canela e Gramado hoje e erga as mãos ao Senhor se conseguir avistar um mato de pinheiro nativo. Daqui a uns anos, os turistas farão fila para tocar em uma última árvore sobrevivente. E nós aqui, parados. Confeccionemos imediatamente nossos cartazes e trepemos nas araucárias. Impeçamos o crime ambiental. Já !!!
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"Não leio blogs; só o do Tião, porque é relevante", Filipe Maia, jornalista. "Às vezes o Tião escreve direitinho", Daniel Gallas, presidente. "Não gostar do Tião é uma falha de carácter", Rodrigo Müzell, jornalista. Sebastião Ribeiro é jornalista e mora em Porto Alegre. Leva uma vida pacata com a mulher e dois filhos em um apê no alto Rio Branco. A propósito, teu cu de bobes.
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