Tem sido assim todos os dias, mas mais na quarta-feira. É quando a cama realmente me expulsa. Agora há pouco mesmo, tinha pegado no sono. Um minuto? Até a vizinha, a Maeve (Maevi?), pisar no hall de entrada. Um simples salto alto no chão foi o suficiente para me despertar. Não tivesse o 302 uma grade antes da porta é possível que eu tivesse conseguido redormir.
O fato é que depois de acordar, a inquietude foi infinita. Uma coceira atrás do joelho, outra junto ao lipoma, mais uma no pentelho. Depois, os calafrios. Três, quatro espíritos que passaram. Vira prum lado, desvira, até o golpe de misericórdia: um mosquito zunindo.
Agora, estou aqui, enquanto na pracinha da esquina, a disputa noturna dos garçons parece cada vez mais acirrada. Pena eu não ter um cão, uma desculpa para passear e bisbilhotar o futebol. Ou só para dar uma volta na quadra mesmo.
Sem companhia, só me resta mesmo navegar, a perninha balançando rápida e involuntariamente, e postar. Acho que vou ler blogs.
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