"Não leio blogs; só o do Tião, porque é relevante", Filipe Maia, jornalista. "Às vezes o Tião escreve direitinho", Daniel Gallas, presidente. "Não gostar do Tião é uma falha de carácter", Rodrigo Müzell, jornalista. Sebastião Ribeiro é jornalista e mora em Porto Alegre. Leva uma vida pacata com a mulher e dois filhos em um apê no alto Rio Branco. A propósito, teu cu de bobes.
quinta-feira, janeiro 31, 2008
sebastiao diz:
é muito engraçado casar. todo mundo fica sabendo imediatamente que tu vai casar.
sebastiao diz:
daí tu descobre que as pessoas falam de ti - e normalmente devem falar mal - por causa disso
Dinho diz:
é, né. também acho engraçado isso
Dinho diz:
é uma noticia que se espalha logo e todo o mundo comenta
sebastiao diz:
e é engraçado que comentam pessoas nada a ver, com quem tu nem te relaciona. e daí tu te sente parte do mundo. embora isso não signifique nada
Dinho diz:
é bem assim mesmo (nota do editor: pela experiência manifesta, este já deve ter casado dezenas de vezes)
sebastiao diz:
ei. vou publicar isso no blógui
terça-feira, janeiro 29, 2008
quinta-feira, janeiro 24, 2008
sexta-feira, janeiro 18, 2008
Agora, vem esta notícia:
Scarlett Johansson, de 23 anos, deve realizar uma viagem de cinco dias pela região, segundo apontou a USO (uma organização sem fins lucrativos fundada há 66 anos, que fornece serviços recreativos e de bem-estar geral para os militares americanos e suas famílias), que não especificou as cidades pelas quais passará a atriz.
Durante sua estadia na região, a atriz visitará diversas instalações militares, cumprimentará seus fãs, dará autógrafos e conversará com os membros das Forças Armadas.
"Esta viagem pelo Golfo representa muito para mim. Sempre quis visitar o Golfo, e agora chegou o momento", assinalou a atriz. "Uma coisa é responder uma carta ou felicitar os soldados em um discurso; outra, bem diferente, é visitá-los e passar tempo com eles, que fazem tanto por nós", acrescentou.
Meu Deus, que decepção! Como o menino que descobre que o pai não é o superman, ...
(só uma pausa aqui para eu contar que acabei de agarrar um mosquito com a mão, eu sou foda!)
...como eu ia dizendo, como o menino que descobre que o pai não é o superman, acabei de descobrir que minha ídala é só uma menina de 23 anos, vulgar e babaca, que obviamente vai fracassar na tentativa de dirigir precocemente seu primeiro filme (sobre isso eu li, li sim, claro que li). Vulgar, porque indo até os soldados ela me lembra dos shows da Gretchen para caminhoneiros e nos presídios. Vamos combinar: a Gretchen pode; ela, não.
Babaca porque indo até lá ela estará apoiando (modo revista, bleargh, Carta Capital on) A GUERRA DE BUSH. Veja bem, eu não costumo falar sério neste blógui. Mas vamos falar sobre A GUERRA DE BUSH.
Pra começar não há nada de moralmente condenável em intervir em um Estado para terminar com um regime bárbaro e implantar uma democracia. Por mim, que se fodam todos os radicais islâmicos que não suportam outras maneiras de crer e de pensar e todos filhasdasputa ditadores, incluindo o Chavez e o Fidel, pelo qual, no entanto, nutro uma tremenda simpatia. Portanto, os princípios DA GUERRA DE BUSH não são do mal, e eu quero um mundo democrático e igualitário no futuro. Um mundo do bem.
No entanto, o Bush fez tudo errado. Primeiro, por se achar ele mesmo o dono do mundo iniciando uma guerra sem o aval jurídico da comunidade internacional. Segundo, porque na verdade foi tudo mesmo um desastre. Tiraram o Sadam e aquilo ficou um caos, gentes continuam morrendo feito o mosquito que acabei de matar e não se vê perspectiva alguma de melhora. Fica então impossível não admitir que esta política unilateral intervencionista não leva a mais justiça, a mais democracia e a mais nada, a despeito de se apoiar nesses nobres valores (refirmo-me a justiça e democracia, já que não sei se "nada" é um nobre valor, se bem que acho que sim).
Por isso, que se foda a Scarlett e que comam o rabo dela por lá. À força, para ela ver que guerra não é brinquedo.
Rapaz, eu devo realmente ter bebido uma taça de vinho para estar escrevendo este monte de coisa séria. Ou quase séria.
quarta-feira, janeiro 16, 2008
terça-feira, janeiro 08, 2008
sábado, janeiro 05, 2008
"Provamos o Cave Geisse Brut 2004, um corte de 70% Chardonnay e 30% de Pinot Noir, com perlage fino e intenso. Um espumante que privilegia o frescor com notas de maçã verde e abacaxi , com boa cremosidade e acidez na boca, confirmando o nariz e encerrando em passas de uva clara. Com o tempo em taça, mostrou um traço de óxido de ferro no nariz evocando imediatamente as pedras em decomposição no terreno . Nesse momento, Rodrigo Machado com o nariz dentro da taça, olha para o barranco pedregoso e afirma estar no nariz com o aroma das pedras que ele estava mirando, de pronto Mário, com o sorriso de uma descoberta, corre até o local e volta com vários cascalhos na mão e de fato confirmamos o aroma. O espumante seguinte foi o Cave Geisse Nature 2004, exatamente com o mesmo corte do anterior, sendo a única diferença, a ausência açúcar. Mostrou ser mais austero no nariz com aromas frescos e cítricos e uma intensa nota mineral cristalina. Na boca tem excelente acidez, mostrando algumas notas de cítricos, avelãs e casca de limão, encerrando em frutas claras e uma forte nota mineral. Passamos então para o Cave Geisse Terroir 2003, com degourgement feito em 05/2007, um espumante muito elegante, com perlage finíssimo, abundante, formando um colchão delicado. Manteiga, cítricos, couro e manteiga de cacau no nariz, passando por ameixa em passa e um fundo mineral. Na boca é de corpo médio a encorpado, muito cremosa, com agulha muito fina e delicada que persiste até o vinho ser engolido. A Pinot Noir se destaca com notas animais e couro. Também mostra notas de abacaxi e aniz com uma persistência superior a um minuto, lembrando mel branco e avelãs. Este espumante foi recentemente avaliado por Robert Parker, que não publicou a nota na Wine Advocate por este vinho não estar disponível no mercado norte-americano. Digamos que foi uma nota bastante próxima da nota que demos, para cima. Para encerrar, provamos o "polêmico" Cave Geisse Brut Rose 2003 que agora mostra uma tonalidade mais evoluída. Rosa âmbar com perlage fino e persistente, formando colchão uniforme. No nariz mostra morango em geléia e uma nota de óxido de ferro. Na boca tem corpo médio, boa acidez e equilíbrio, mostrando morango, cereja e mirtilos frescos somados a pétalas de flores, toques de couro e mel. Persistência de 35+ ecoando mirtilos com discreto amargor final. (sic)"