quarta-feira, outubro 28, 2009

O Paulo Franken era fotógrafo lá de ZH. Gente boa e figuraça. Tem mais cara de indiano do que qualquer indiano. Mas é brasileiríssimo, acho. Lembrei dele porque minha sócia Clarissa Barreto disse que em uma época braba havia dias nos quais a única pessoa que lhe perguntava "tudo bem?" era uma assessora dada a simpatias em relises enviados para toda a imprensa. 
Antes de explicar a relação, deixa eu dizer uma do Franken. Ele tava numa pauta no Centro com o Alexandre de Santi quando de repente, sem avisar, ou pedir licença, dirigiu-se à lotérica. Diante da perplexidade do repórter com a atitude intempestiva, o fotógrafo, pintando os numerozinhos da Mega, apenas disse, ou melhor, sentenciou em tom definitivo e irrebatível:
- É a única saída...
O Franken era chegado em uma melancolia. Estava definhando, a pele amarela, tinha problema no fígado. Ou no rim, nunca sei a diferença. Até que teve de se operar e se aposentou, por invalidez, acho. Meses depois foi visitar a ZH de bermuda, todo arrumadinho, 20 anos mais jovem, um sorrisão no rosto, jeito de guri. 
Agora sim, a relação do Franken com a constatação da Clarissa. Em sua fase melancólica, estávamos saindo eu e ele para uma pauta. Nas escadas de ZH, passou um colega de longa data e o saudou efusivamente.
- Grande Franken! Como tá?
O fotógrafo não esboçou reação. Nem um alô. Nem um aceno. Passou reto e segundos depois apenas rosnou.
- Perguntar como eu estou hoje em dia é até uma falta de respeito.
Adoro esta frase!
 

sexta-feira, outubro 23, 2009

Aliás, eu já postei aqui o link pra segunda matéria da Cartola - Agência de Conteúdo para o Via Política? É sobre o Monte, do Bar do Monte, pai dos donos do Ossip. O link é http://www.viapolitica.com.br/VPTV_04.php.

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Gente, fiz um exame do sono. Plis, me cobrem um relato via post. 

quinta-feira, outubro 15, 2009

Segue a primeira matéria multimídia da Cartola - Agência de Conteúdo, dentro de uma parceria fechada com o site Via Política para produção de conteúdo exclusivo. Espero que gostem. Acessem e recomendem, se possível. 

Também sugiro que dêem uma olhada em todo o www.viapolitica.com.br. É atualizado semanalmente com textos de altíssima qualidade de colaboradores de todo o país e exterior.

A propósito: a Cartola - Agência de Conteúdo é a empresa que estou tocando com a Clarissa Barreto. Nos sigam no Twitter: @cartolaconteudo. Ah, em breve nosso site sai do forno. 

segunda-feira, outubro 05, 2009

Infelizmente, para me saber mais, é preciso entrar no tupiter. Ou ler a coluninha ali da esquerda. Tenho escrito muita matéria longa. E burocrática. Sobra pouco fôlego para um post. Com cara de post. Com jeito de post. Com tamanho de post. Uma tuitada é um protesto contra essa linha industrial em que tenho me transformado. É como um blééé. Um arroto. Uma libertação. Vocês não sabem o desgaste que provoca encher tanta linguiça. Preciso preencher as páginas. Em algumas, falta espaço para o assunto. Em outras, sobra. E não posso pegar a gordura da página A e contrabandear para a linguiça da página B. Porque são porcos, digo, assuntos diferentes. Aqui, o cheiro de churrasco comido, de graxa pingada, de carvão queimado impera. Quebrou a tampa da churrasqueira. Me sinto como um enfartado. Sufocado. Sem ar. Desconforto. Formigamento não. Dor no peito, sim. Mas na lateral. Gases, portanto. Eu sabia que isso ia terminar em samba do crioulo doido. falando nele, tava passando Buena Vista Social Club no telecine Cult. Diz a Mariella que o light tava dando 21 gramas. Rá. Mas voltando aos cubanos. Prestando a atenção no jeito, no timbre, seja lá o que isso for, no gestual dos cantores cubanos, vi muita semelhança com os puxadores de escolas de samba. Sério. Música negra. Aliás, escutei hoje rádio Oi FM, ouvi música clássica, passei o dia com os fones no ouvido. Eu que odeio música. resultado. Fiquei irritado. Juro. O que vale é a intenção. Sim, eu dei a chance pro BrOffice, mas este lance de software livre é meio ípi. E se é ípi. é ruim. Vou ter de comprar o CD do MSOffice.