sexta-feira, julho 25, 2008

Deu na TV um especial sobre a vida do Chacrinha. Fiquei todo arrepiado de ver. Porque eram imagens que passavam pela minha retina quando eu era pequeno, mas não estavam cristalizadas na minha memória. Trouxeram uma série de lembranças boas, porque todas as lembranças de infância são boas. O fundo musical, com os grandes cantores oitentistas, também mexeu comigo. Não sou muito de música, mas, muito antes da moda anos 80, inclusive e principalmente no fim dos anos 90, sempre adorei Tim Maia, Cazuza, Raul Seixas, Marina fase primeira e Lulu Santos. O Velho Guerreiro era mesmo um gênio. Aquela bagunça, aquele humor estúpido e escrachado, aquelas gostosas dançando... é tudo o que eu gosto. Mas a verdade é que ele se foi na hora certa. Disto lembro direitinho, quando era piá e o via na TV, eu o odiava. Achava o programa (e o velho) simplesmente a coisa mais chata do mundo. Para mim e para as gerações futuras, o Chacrinha era absolutamente obsoleto. De uma obsolecência tão obsoleta que me faz achá-lo hoje, 20 anos depois, abolutamente genial.

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