quarta-feira, julho 23, 2008


Nosso casamento, meu e da Rafitcha, foi um lance tão bacana, tão importante para nós, que fiquei querendo fazer um texto mais pensadinho para contar como foi, o que senti, até para quem não pôde ir e tals... Só que tentar racionalizar algo que é só emoção é uma merda. Comecei a escrever algo, mas ficou tão ruim, tão ruim, tão ruim... E daí fiquei triste por não saber transpôr para palavras os fatos e as emoções. Escrevendo leve, solto, com nexo e sem nexo, com mais oralidade, daqui a uns dias, ou nunca, talvez eu consiga. O que está aí abaixo é o início do texto que se fosse no tempo do papel já estaria no lixo. Mas como blógui é para qualquer coisa, inclusive e principalmente as merdas, percebi que não tinha o menor sentido não publicar qualquer coisa que me tome um segundo em frente ao computador. E assim vou enchendo liguiça e dando uma legenda para a primeira foto do casamento neste blógui.



Se vale a pena casar, é a pergunta que tanto fazem(os). Jamais ouvi um casal que passou pelo altar dizer que não, não vale. Permitam-me portanto ser óbvio e repetir tudo que sempre ouvi. A verdade é que não lembro de ter sido mais feliz, em meus mais de 10,5 mil dias de vida, do que na noite de 14 de junho. Nem mesmo num banho de mar na Gamboa ou num três-dentro-três-fora na Aurélio Bittencourt. Mas, se fosse só por isso, talvez todo o investimento – financeiro e anímico - para fazer a festa não se justificasse. Oito horas de celebração podem ser muito pouco para o esforço empreendido. Para mim e para Rafa, porém, o casamento durou muito mais. Foi um processo que se iniciou na primeira reunião com a Margarida Muller – a nossa querida e insuperável cerimonialista – e se encerrou na chegada da lua-de-mel. Nunca estivemos tão unidos e nunca nos amamos tanto como nesses últimos meses. Talvez nada sintetize melhor esse espírito como nossas madrugadas em casa, embrulhando lamparinas, dando nós em saquinhos de água com balas.

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