quinta-feira, janeiro 31, 2008

Quase sempre no MSN a gente é mais direto do que num blógui.


sebastiao diz:
é muito engraçado casar. todo mundo fica sabendo imediatamente que tu vai casar.
sebastiao diz:
daí tu descobre que as pessoas falam de ti - e normalmente devem falar mal - por causa disso
Dinho diz:
é, né. também acho engraçado isso
Dinho diz:
é uma noticia que se espalha logo e todo o mundo comenta
sebastiao diz:
e é engraçado que comentam pessoas nada a ver, com quem tu nem te relaciona. e daí tu te sente parte do mundo. embora isso não signifique nada
Dinho diz:
é bem assim mesmo (nota do editor: pela experiência manifesta, este já deve ter casado dezenas de vezes)
sebastiao diz:
ei. vou publicar isso no blógui

terça-feira, janeiro 29, 2008

"Incêndio atinge Estação Ecológica do Taim". Alguém me explica como um banhado pode pegar fogo?
***
E este vento norte, hein?, atacando as ventas e batendo as portas...
 

quinta-feira, janeiro 24, 2008

Ontem fui ao Mercado Público. Mostrá-lo a um amigo romeno. Comprei erva-mate e amassador de limão para caipira. Quando vi, estava sem dinheiro para o estacionamento. Fui ao Banrisul da Otávio Rocha. A máquina me informou que eu estava impedido de sacar por ter meu limite estourado. Me desesperei. Aí lembrei da Banca 43. Voltei ao Mercado e disse pro vendedor que meus pais e meu tio Paulo eram clientes há anos ano e que ele me quebrasse o galho. Pedi para comprar algo e pegar o troco do cheque em dinheiro. Procurei por algo para dividir com os colegas de trabalho, mas só achei uns mix de nuts. Quando ia pagar, olhei para v itrina e vi um cachimbo e fumos. Fumar cachimbo era uma das minhas metas para 2008. Não tive dúvidas. Peguei o cachimbo e um saquinho de fumo, dei um cheque de R$ 43 e peguei uma nota de R$ 5. O vendedor ainda me perguntou que diabos eu queria com umc cachimbo, ao que eu respondi fumar como o Tio Paulo. Conclusão: para pagar o estacionamento gastei R$ 50 e passei um cheque voador.
 
***
À noite, acendi o cachimbo e me servi de whisky 18 anos. Fiquei uns minutos assim na sacada, tomando ventinho frio. Era para ser o ápice do viver. Mas descobri que o cheiro do cachimbo é melhor para os outros do que para quem fuma. Bom mesmo é ficar cheirando o fumo no saquinho. 

sexta-feira, janeiro 18, 2008

Desde aquele filme do Woody Alen, ela sempre foi tudo pra mim. Uma verdadeira ídala (sic). Okey, sou o pior fã do mundo, não a acompanho pela Internet, nem tenho um pôster guardado na gaveta do escritório. Sequer penso nela quando estou na cama com minha mulher, quando, aliás, só penso em minha mulher. Mas, enfim, uma ídala, uma verdadeira ídala.

Agora, vem esta notícia:

Scarlett Johansson, de 23 anos, deve realizar uma viagem de cinco dias pela região, segundo apontou a USO (uma organização sem fins lucrativos fundada há 66 anos, que fornece serviços recreativos e de bem-estar geral para os militares americanos e suas famílias), que não especificou as cidades pelas quais passará a atriz.
Durante sua estadia na região, a atriz visitará diversas instalações militares, cumprimentará seus fãs, dará autógrafos e conversará com os membros das Forças Armadas.
"Esta viagem pelo Golfo representa muito para mim. Sempre quis visitar o Golfo, e agora chegou o momento", assinalou a atriz. "Uma coisa é responder uma carta ou felicitar os soldados em um discurso; outra, bem diferente, é visitá-los e passar tempo com eles, que fazem tanto por nós", acrescentou.

Meu Deus, que decepção! Como o menino que descobre que o pai não é o superman, ...

(só uma pausa aqui para eu contar que acabei de agarrar um mosquito com a mão, eu sou foda!)

...como eu ia dizendo, como o menino que descobre que o pai não é o superman, acabei de descobrir que minha ídala é só uma menina de 23 anos, vulgar e babaca, que obviamente vai fracassar na tentativa de dirigir precocemente seu primeiro filme (sobre isso eu li, li sim, claro que li). Vulgar, porque indo até os soldados ela me lembra dos shows da Gretchen para caminhoneiros e nos presídios. Vamos combinar: a Gretchen pode; ela, não.

Babaca porque indo até lá ela estará apoiando (modo revista, bleargh, Carta Capital on) A GUERRA DE BUSH. Veja bem, eu não costumo falar sério neste blógui. Mas vamos falar sobre A GUERRA DE BUSH.

Pra começar não há nada de moralmente condenável em intervir em um Estado para terminar com um regime bárbaro e implantar uma democracia. Por mim, que se fodam todos os radicais islâmicos que não suportam outras maneiras de crer e de pensar e todos filhasdasputa ditadores, incluindo o Chavez e o Fidel, pelo qual, no entanto, nutro uma tremenda simpatia. Portanto, os princípios DA GUERRA DE BUSH não são do mal, e eu quero um mundo democrático e igualitário no futuro. Um mundo do bem.

No entanto, o Bush fez tudo errado. Primeiro, por se achar ele mesmo o dono do mundo iniciando uma guerra sem o aval jurídico da comunidade internacional. Segundo, porque na verdade foi tudo mesmo um desastre. Tiraram o Sadam e aquilo ficou um caos, gentes continuam morrendo feito o mosquito que acabei de matar e não se vê perspectiva alguma de melhora. Fica então impossível não admitir que esta política unilateral intervencionista não leva a mais justiça, a mais democracia e a mais nada, a despeito de se apoiar nesses nobres valores (refirmo-me a justiça e democracia, já que não sei se "nada" é um nobre valor, se bem que acho que sim).

Por isso, que se foda a Scarlett e que comam o rabo dela por lá. À força, para ela ver que guerra não é brinquedo.

Rapaz, eu devo realmente ter bebido uma taça de vinho para estar escrevendo este monte de coisa séria. Ou quase séria.

quarta-feira, janeiro 16, 2008

Hoje a Lurdete Ertel contou na coluna dela que está para sair um filme 3D dos Smurfs. Eu fui lá perguntar se ela tinha colocado a "foto" da Smurfete porque se achava parecida com ela, ao que me respondeu que nada ver, que se fosse assim qualquer loira podia ser a Smurfete, e que a mocinha tava lá porque mais Smurf Girls e Smurf Babies seriam incorporados à sociedade patriaracal dos Smurfs. Depois, ela ouviu com algum desinteresse fingido minhas reflexões acerca do comportamento sexual da Smurfete - teria ela relações sexuais com todos os Smurfs, seria ela mãe de todos os Smurfs, seria ela realmente uma mulher promíscua? Tanta bobagem, ao fim e ao cabo, resultou em um ensinamento importante, me transmitido pela nobra colunista, que gostaria de dividir com os leitores mais desatentos, como eu. A história oficial é a seguinte: a Smurfete foi uma criaça do Gargamel para seduzir os Smurfs e levar seu criador à aldeia dos azuizinhos. Por alguns capítulos ela foi do mal, mas depois transformou-se em do bem e incorporou-se de corpo e alma aos Smurfs. Quanto ao comportamento sexual da única Smurf fêmea, não há referências oficiais.

terça-feira, janeiro 08, 2008

Eu sinto, quando vou tirar o gato de cima da cama para arrumá-la, o olhar de perplexidade dele. O pobre não consegue entender por que diabos todos os dias - tá, quase todos, ou às vezes - preciso puxar os lençóis e o edredon, se isso não interfere em nada na função da cama, que, enfim, é ser fofinha para que eu, a Rafa e ele possamos... deitar e descansar. Que mania esta dos humanos de querer estabelecer regras inúteis para as coisas, acham que colocando ordem no mundo conseguirão dominá-lo. Tem vezes que a gente se combina: eu com minha mania e ele com a razão dele. Então, eu estendo a cama sem retirá-lo, ele uma bolinha por debaixo do lençol e do edredon até sentir calor e escapar por um cantinho qualquer e se restabelecer na superfície fofa de novo.

sábado, janeiro 05, 2008

A tarefa é curtir ao máximo a festa de casamento. Eu, que adoro champanhas, começo por me embrenhar no fabuloso mundo dos espumantes. Minha meta é chegar ao fim do processo escrevendo um texto como o feito por estes caras. Bizarro e sensacional - ao mesmo tempo. Aliás, você acredita que um simples espumante encerre tantos sabores?

"Provamos o Cave Geisse Brut 2004, um corte de 70% Chardonnay e 30% de Pinot Noir, com perlage fino e intenso. Um espumante que privilegia o frescor com notas de maçã verde e abacaxi , com boa cremosidade e acidez na boca, confirmando o nariz e encerrando em passas de uva clara. Com o tempo em taça, mostrou um traço de óxido de ferro no nariz evocando imediatamente as pedras em decomposição no terreno . Nesse momento, Rodrigo Machado com o nariz dentro da taça, olha para o barranco pedregoso e afirma estar no nariz com o aroma das pedras que ele estava mirando, de pronto Mário, com o sorriso de uma descoberta, corre até o local e volta com vários cascalhos na mão e de fato confirmamos o aroma. O espumante seguinte foi o Cave Geisse Nature 2004, exatamente com o mesmo corte do anterior, sendo a única diferença, a ausência açúcar. Mostrou ser mais austero no nariz com aromas frescos e cítricos e uma intensa nota mineral cristalina. Na boca tem excelente acidez, mostrando algumas notas de cítricos, avelãs e casca de limão, encerrando em frutas claras e uma forte nota mineral. Passamos então para o Cave Geisse Terroir 2003, com degourgement feito em 05/2007, um espumante muito elegante, com perlage finíssimo, abundante, formando um colchão delicado. Manteiga, cítricos, couro e manteiga de cacau no nariz, passando por ameixa em passa e um fundo mineral. Na boca é de corpo médio a encorpado, muito cremosa, com agulha muito fina e delicada que persiste até o vinho ser engolido. A Pinot Noir se destaca com notas animais e couro. Também mostra notas de abacaxi e aniz com uma persistência superior a um minuto, lembrando mel branco e avelãs. Este espumante foi recentemente avaliado por Robert Parker, que não publicou a nota na Wine Advocate por este vinho não estar disponível no mercado norte-americano. Digamos que foi uma nota bastante próxima da nota que demos, para cima. Para encerrar, provamos o "polêmico" Cave Geisse Brut Rose 2003 que agora mostra uma tonalidade mais evoluída. Rosa âmbar com perlage fino e persistente, formando colchão uniforme. No nariz mostra morango em geléia e uma nota de óxido de ferro. Na boca tem corpo médio, boa acidez e equilíbrio, mostrando morango, cereja e mirtilos frescos somados a pétalas de flores, toques de couro e mel. Persistência de 35+ ecoando mirtilos com discreto amargor final. (sic)"