quarta-feira, julho 30, 2008

Agora, apresentam mais um projeto para o Cais da Mauá - o milésimo, parece. Nunca vi coisa mais enrolada do que isso. Pelamordedeus, desde a década de 90, quando o Britto fez aquele concurso e ganhou o Porto dos Casais, e talvez desde antes, nunca um prefeito ou um governador teve peito ou colhões para tirar do papel as idéias para a área. E qual não é minha surpresa ao ler que, no novo projeto, "a altura do muro da Mauá deve ser reduzida de 3 metros para 1,5 metros". Inacreditável! É o suprassumo da cagalhonice! Será que eu vou ter de pegar uma picareta e iniciar um movimento de destruição daquela bosta?
Há uns dias esteve na Capital o urbanista catalão Jordi Borja. Ele só disse o óbvio. Mas o óbvio seria uma revolução para Porto Alegre. Derrubar o muro, aproveitar os armazéns, retirando alguns para fazer a visão da água chegar até a cidade, criar atrações comerciais e também gratuitas para não elitizar demais como o Puerto Madero... Simples assim. Genial assim.

segunda-feira, julho 28, 2008

Amanhã, ficamos sabendo definitivamente se o João é realmente João ou, então, Isadora.

sexta-feira, julho 25, 2008

Deu na TV um especial sobre a vida do Chacrinha. Fiquei todo arrepiado de ver. Porque eram imagens que passavam pela minha retina quando eu era pequeno, mas não estavam cristalizadas na minha memória. Trouxeram uma série de lembranças boas, porque todas as lembranças de infância são boas. O fundo musical, com os grandes cantores oitentistas, também mexeu comigo. Não sou muito de música, mas, muito antes da moda anos 80, inclusive e principalmente no fim dos anos 90, sempre adorei Tim Maia, Cazuza, Raul Seixas, Marina fase primeira e Lulu Santos. O Velho Guerreiro era mesmo um gênio. Aquela bagunça, aquele humor estúpido e escrachado, aquelas gostosas dançando... é tudo o que eu gosto. Mas a verdade é que ele se foi na hora certa. Disto lembro direitinho, quando era piá e o via na TV, eu o odiava. Achava o programa (e o velho) simplesmente a coisa mais chata do mundo. Para mim e para as gerações futuras, o Chacrinha era absolutamente obsoleto. De uma obsolecência tão obsoleta que me faz achá-lo hoje, 20 anos depois, abolutamente genial.

quinta-feira, julho 24, 2008

Da série combinações perfeitas:
1) Café passado com bombom Alpino.
2) Camiseta branca Hering com calça Levi´s
 
Acrescenta ali nos comments tuas combinações e vamos fazer uma lista legal?

quarta-feira, julho 23, 2008


Nosso casamento, meu e da Rafitcha, foi um lance tão bacana, tão importante para nós, que fiquei querendo fazer um texto mais pensadinho para contar como foi, o que senti, até para quem não pôde ir e tals... Só que tentar racionalizar algo que é só emoção é uma merda. Comecei a escrever algo, mas ficou tão ruim, tão ruim, tão ruim... E daí fiquei triste por não saber transpôr para palavras os fatos e as emoções. Escrevendo leve, solto, com nexo e sem nexo, com mais oralidade, daqui a uns dias, ou nunca, talvez eu consiga. O que está aí abaixo é o início do texto que se fosse no tempo do papel já estaria no lixo. Mas como blógui é para qualquer coisa, inclusive e principalmente as merdas, percebi que não tinha o menor sentido não publicar qualquer coisa que me tome um segundo em frente ao computador. E assim vou enchendo liguiça e dando uma legenda para a primeira foto do casamento neste blógui.



Se vale a pena casar, é a pergunta que tanto fazem(os). Jamais ouvi um casal que passou pelo altar dizer que não, não vale. Permitam-me portanto ser óbvio e repetir tudo que sempre ouvi. A verdade é que não lembro de ter sido mais feliz, em meus mais de 10,5 mil dias de vida, do que na noite de 14 de junho. Nem mesmo num banho de mar na Gamboa ou num três-dentro-três-fora na Aurélio Bittencourt. Mas, se fosse só por isso, talvez todo o investimento – financeiro e anímico - para fazer a festa não se justificasse. Oito horas de celebração podem ser muito pouco para o esforço empreendido. Para mim e para Rafa, porém, o casamento durou muito mais. Foi um processo que se iniciou na primeira reunião com a Margarida Muller – a nossa querida e insuperável cerimonialista – e se encerrou na chegada da lua-de-mel. Nunca estivemos tão unidos e nunca nos amamos tanto como nesses últimos meses. Talvez nada sintetize melhor esse espírito como nossas madrugadas em casa, embrulhando lamparinas, dando nós em saquinhos de água com balas.

segunda-feira, julho 21, 2008


Depois de sete dias andando pelo interior, está difícil aterrisar na cidade. Juro que às vezes me dá uma vontade de largar tudo e me mudar pro campo. Ver a vida passar no (com)passo do cavalo. Desde segunda, passei por Piratini, São Gabriel, Rosário do Sul, São Francisco de Assis, Unistalda, Nova Pádua, Nova Roma, Caxias. Não consigo deixar de pensar na brutal diferença entre o minifúndio na metade norte e na metade sul. Na região de Piratini, entrevistei um senhor que, com 300 hectares (e olha que não é pouca coisa!) de terra e número um pouco menor de cabeças de gado, vivia em semi-indigência, bem como seus vizinhos. Em Nova Pádua, aquelas casinhas bem cuidadas, circundadas por parreirais e pomares, nada de miséria. Que outros fatores que não o cultural justificam tamanha disparidade? Já estudei isso, sim. Mas esqueci, como esqueço tudo que aprendo. Ah, vou deixando esta fotita antiga aí. Será que eu já a tinha postado antes? Como são felizes os fotógrafos...

sexta-feira, julho 18, 2008

Mil coisas pra escrever, nenhum post no blógui. Inferno. Ao menos uma desculpa. Passei a semana no interior, fazendo matéria. Dois mil quilômetros em quatro dias. Beeeem legal. Devo fotos e explicações do casamento e da lua-de-mel. João mexeu na barriga da Rafa. Agitadinho, o rapaz. Aliás, em duas semanas confirmam se é mesmo João ou se é Isadora. Por enquanto é João. Se mudar, sem traumas. Experiência temos, com o gato Aquiles. Com a diferença que este já tinha nascido quando deixou de ser Elza Briseida. Passo o fim-de-semana em Nova Pádua. Programa familiar no coração da colônia italiana. Meu sonho é uma Agrale, ô, ô, ô, ô, ô (com ritmo de "vamos a la playa...etc). Uma Agrale e uma Enxuta, pra secar a roupa. Pobre Maria Paula. Letti. Bebo por vocês. Vinho. De colônia. Dá dor de cabeça. Tomo Aspirina, depois. Por vocês. Tá ali nos links também. Leram minha matéria da cachaça? Domingo. Só matéria divertida. Por enquanto, só manchetes. Flashes. Vão ficando com minha irmã. Que foi "morar" em Buenos Aires. http://www.vida-intensa.blogspot.com/ . Tá nos links ao lado, também...

terça-feira, julho 01, 2008

... eu já disse pra vocês que a humanidade se divide entre os que usam e os que não usam bidê?