segunda-feira, junho 28, 2010

Sobre a mudança de rótula para sinaleira na esquina da Nilo com a Carazinho, acabei de emitir a seguinte opinião, a quem interessar possa.

"Veja, só. É possível que a Maria Paula estivesse se lamuriando dos engarrafamentos de três carros na Avenida Júlio de Castilhos (Cx), quando havia ali na Nilo com a Carazinho uma sinaleira. Naquele tempo, a fila na Carazinho batia lá em cima, na Professor José Salgado Martins. Trocaram o farol por uma rótula, e a mudança foi festejada. Diminuíram os engarrafamentos. Hoje voltaram. Começam na rótatória e terminam na Professor José Salgado Martins. Ou seja, hoje Porto Alegre tem umas duas vezes mais carro (chute), e ainda assim o engarrafamento é apenas igual ao do tempo da sinaleira. Qual o melhor modelo??????"

domingo, junho 13, 2010

Já era cego. Fiquei ainda mais. Foi uma conjuntivite. Das brabas. Infernal. Olhos vermelho, chatos e gosmentos por duas semanas. Já faz mais de 15 dias que me recuperei. Mas ficaram sequelas. Se havia alguma dúvida, já não há: sou um sequelado. Desde a maldita, não enxergo direito. Não que eu enxergasse antes, claro. Mas calhou de o João quebrar meu óculos justo agora. Hoje mesmo, fui ao supermercado, desprovido de muleta ótica. Um carro andava em zigue-zague a 100km/h na 24 de outubro. Liguei pro 190. Mas óbvio, não consegui dizer nem a marca, nem a placa. Depois, no meio das bergamotas, me aparece uma amiga. Sorrindo.
- Oi. Como é que tá? Como é que tá a Rafa?
- Tudo bem. E contigo? E o pecorrucho, como está?
- Er*... Ahn... Ainda não temos filhos, mas é por uma boa razão.
Putz, troquei as bolas. Confundi a guria com uma prima, a Bibs (a minha prima, não o chocolate). Ainda por cima, estou até agora com esse "é por uma boa razão" na cabeça. Que raios a guria queria dizer com isso? Mas vá perguntar depois de ter trocado as bolas! Não que se eu tivesse nas condições de visão pré-conjuntivite eu a teria reconhecido certo. Mas seria mais provável. Ao menos eu teria tido mais tempo entre o avistar um rosto familiar e a aproximação para pensar, refletir sobre a verdadeira identidade da pessoa. Pior é que nem posso fazer óculos novos. Estou louco pra ir na Valéria, da Masson do Moinhos (queria até falar mais dela aqui, deixa pra depois), ver uma armação e uma lente novas. Mas a Dra. Carla, minha oftalmologista, colega da Dra. Maria Cláudia, as duas são bem bonitas e atendem ali na Clínica Visão, na Bordini, é só estacionar no Zaffari e depois comprar um vinho pra disfalçar, mas, enfim, a Dra. Carla recomendou que eu postergasse a encomenda dos óculos. Foi uma forma delicada de dizer: você pode ficar assim, cegueta, pra sempre, amiguinho, portanto, empenhe-se em pingar o colírio cinco vezes ao dia,
Resta a mim, então, curtir minha hipermiopia (não confundir com hipermetropia). Afinal, há uma certa beleza em enxergar assim, distorcido. Dizem que naquele filme, Janela da Alma, um documentário, falam disso. Nunca tive paciência de ver. Uma vez, na Fabico, estavam exibindo-o para um grupo de cegos (ou seria de surdos?). Enfim, vi cinco minutos e achei um saco. E uma mentira. O que pode ter de belo em ver tudo feito debaixo d'água, as luzes da cidade como eternas estrelas de Natal, as árvores, um tronco marrom com uma massa verde unicolor em cima. O míope não vê as folhas, os muitos sóis que batem nelas, os contrastes. O míope vê um borrão.
Agora, por favor, vamos parara de palhaçada e alguém instala um limpador de parabrisas na minha retina (ou seria córnea?)! 

* Vai dizer, "er" só se diz em gibi.

quinta-feira, maio 27, 2010

Cada coisa que tem me acontecido... Com certeza, uma das coisas mais bacanas de ter aberto a Cartola - Agência de Conteúdo foi redescobrir que, como diria minha querida professora de jornalismo Rosa Nívea, "o mundo é uma pauta. Formigas. Formigas são uma pauta!". Em outras palavras, com a possibilidade de oferecer matérias para qualquer veículo, cada assunto é uma reportagem em potencial. Meu radar anda atento, minha curiosidade aguçada. Mesmo quando não ache que o assunto vá render, dou uma pesquisadam ainda que por pura diversão. Agora, por exemplo, ouvi o nome de Irton Marx, aquele cara do separatismo, da República do Pampa. Dei num texto do Movimento Pampa Livre denunciando a "armação" da Globo contra Marx, não Karl. Por meio de uma sacanagem, a emissora teria lhe acusado de nazismo - http://www.pampalivre.info/cartilha-1.htm. Até determinado momento do texto estava solidário com o autor. Até que o autor se perde no próprio, no próprio... Julguem como quiserem, a partir da defesa marxiana (não confundir com marciana, nem marxista).

"Naquele programa, em dado momento, Neide Duarte comentou, com palavras ditas por ela mesma, que o idioma do Pampa seria o alemão. Que bomba! Que ódio contra o mentor separatista do Sul do Brasil! Se ela tivesse dito que seria falado o inglês, francês, italiano ou outra qualquer, não teria o efeito bombástico ao falar que o idioma do pampa seria alemão. Mas alemão, nunca! Vejam bem, Irton Marx jamais pensou em tal possibilidade, pois falar este idioma não é para qualquer um. É preciso ser inteligente e ter muita boa vontade, caso contrário, jamais aprenderá tal idioma germânico. Por isso, jamais chegou a pensar em tal introdução cultural."

"É muito fácil criticar os alemães e seus descendentes. Há 55 anos só se fala mal deste povo no mundo inteiro! Já viram algum filme que mostra a bravura alemã na II Guerra Mundial? É evidente que são montadas cenas que só incriminam este povo. São taxados de bárbaros, de assassinos e assim por diante. Lhes permitir a defesa? Nem pensar, pois logo os seguidores do sionismo montam um esquema que os incrimina em qualquer tentativa." 



 

 

sexta-feira, abril 16, 2010

Acabei de assinar Época mais duas revistas mensais (época Negócios e Globo Rural) por 10 X R$ 39,90. Estava pensando agora... Nem foi um negócio tão bom. Ao menos, muito pior do que eu consegui calcular na hora de assinar.

Isso é incrível! Foi naqueles estandes de feira. A moça nem era tão bonita. Me chamou, psiu!, quer um brinde?, eu ainda brinquei, ah, pára, sei que tu vai me dar a revista, mas perguntar qual cartão eu tenho e pedir meu CPF, e ela, não, bem capaz, é só o brinde. Não é que eu fui seduzido pela revista, comecei a conversar com ela, ela foi loroteando, loroteande e eu terminei dando meu CPF, endereço, telefone, cartão de crédito, até me comprometer em R$ 399!!! Eu sabia que era golpe, eu até brinquei sobre o fato quando a sereia quis cantar. Mas em determinada hora foi como se eu tivesse me esquecido disso. Como se tivesse bailado no fundo do mar, suavemente, pelo canto de uma sereia, que, ademais, era quase horrenda.

Graziele, o nome da sereia. Da equipe Felinos (!). Parabéns, Grazi.

quinta-feira, abril 15, 2010


Sou ou não sou o gremista mais lindo do mundo?

sexta-feira, abril 02, 2010

Muita piada boba eu ouvi por ter incluído a matéria sobre sêmen sexado de gado leiteiro no meu www.slideshare.net/sebribeiro. Pois saibam que, das mais de 30 páginas que devo ter colocado ali, essa reportagem só perde para uma sobre o Eike Batista em número de pageviews. São 752 acessos para texto sobre o bilionário contra 536 para o relativo ao material reprodutivo bovino. Em terceiro lugar, com 417, vem uma matéria sobre a milionárioa Zuleika Torrealba. Os usuários do Slideshare parecem gostar mesmo de dinheiro. E de sexo.

sábado, março 20, 2010

Neste exato momento, um imenso QUATI de dois metros de altura, uma touca de dormir na cabeça e uma escova de dentes na mão, adentra o salão de café da manhã do hotel.

segunda-feira, março 01, 2010

Ó, na página 11 da Revista Época desta semana tem matéria minha. Sobre a turma que ganhou mas não levou o bolão da Mega Sena em Novo Hamburgo. Não achei na Internet. Comprem!

Olha o João tirando chope aí, gente. Fotos do Alex de Santi ou da Silvia Lisboa ou sei-lá-de-quem. No aniversário da Mariella Taniguchi.

quinta-feira, fevereiro 25, 2010

O João, por exemplo tá na fase do cahchorro:

- Como é que ronca o vô Jura, meu filho?
- ROOONC. 
- Hahahaha

- Hmmmm, que gatinho este João.
- Miau.
- Hahahaha

- Viu as galinhas, filhote?
- Cocó.
- Hahahahah

- Raiôôôô Silver!
- (cavalgada insana sobre as costas do papai)
- Hahahahaha


segunda-feira, fevereiro 22, 2010

Lendo agora o caso dos apostadores de Novo Hamburgo que jogaram no bolão da Mega Sena, ganharam, mas não levaram, porque a lotérica não efetivou a aposta ou a efetivou equivocadamente, lembro da história contada por meu amigo Fernando, o Guga - ou seria meu amigo Júlio? 
Daqui a pouco me recordo, mas era semana de Carnaval, e a galera na praia. De repente um dos guris da turma enlouqueceu dizendo que tinha ganho na Esportiva. Virou loucura total. Compraram carne, assaram para um batalhão - picanhas e piranhas, samba, suor e ouriço por conta do rabudo. Nunca houve um Cranaval como aquele. 
Quando o cara foi pegar o prêmio na Caixa, descobriu que tinha levado a miséria de trezentos e noventa e dois reais. E só na bagunça do Carnaval tinha gasto uns dois paus. Naquela semana, só tinha dado jogo óbvio, todo povo acertou as colunas e um batalhão dividiu a grana do prêmio. 
Tá, o nome da praia, os valores e talvez até a data festiva eu acho que inventei. Mas parece que a história foi mais ou menos assim mesmo.

sexta-feira, janeiro 22, 2010

Estou emocionado! Aprendi a fazer mate que nem a Neyde da Zero Hora. Sem sujar a mão. Nada daquela meleca de ter de inclinar a cuia, aparar a erva com a palma ou então com um pratinho, empoeirar o balcão. Há anos pedia para ela me ensinar a mágica, mas só agora acertei. Falando é fácil, mas, na prática, nem tanto. É o seguinte. Coloca 1/3 de água morna na cuia. Preenche o resto com erva até a boca, deixando um pouco mais de erva em um dos lados. Espera dois minutos. No lado menos privilegiado ervisticamente, vai cavocando carinhosamente com a bomba, fazendo cosquinha na Ilex Paraguaienses moída, até chegar à parte úmida. Também usando a bomba, vai umedecendo um lado da erva até em cima, fazendo a chamada acimentação.  No fim, constrói uma cova, uma pequena toca no fundo da erva para a bomba. O segredo é: não usar muita água, ter a maior delicadeza no trato da bomba. tenta. Erra mil vezes até acertar.