terça-feira, março 30, 2004

Para quem não sabe, todas as quartas-feiras, entre 8h e 9h da manhã, faço um comentário no programa Janela do Empreendedor, apresentado pelo Leandro Belloc e produzido pela Taís Henz, na Rádio da Universidade - 1080 AM. Sempe falo sobre algum empreendimento bacana ou de onde se possa tirar alguma "lição" para empreendedores. Nesta quarta, aproveitando a aproximação do feriado de páscoa, os temas são a pousada Solar do Mirador e o bar Beleza Pura - ambos na Praia do Rosa. Este bar, aliás, é um lounge descolado que bota no chinelo qualquer tentativa de fazer algo semelhante em Porto Alegre. Na baixa temporada, são os próprios donos que atendem e cozinham. Numa frigideira qualquer, eles fazem um crepe perfeito, de doce de leite uruguaio; numa parilla comum, batatas recheadas com queijo e uma tainha grelhada maravilhosa. Ah, se algum afortunado passar as férias por lá, o Beleza Pura fica na rua do Das Adálias.

segunda-feira, março 29, 2004

Comemoremos. Já não era sem tempo. Acho que não preciso explicar. A notícia abaixo, do www.coletiva.net, diz tudo:

"TUDO PRONTO PARA REDE ITAPEMA ENTRAR NO AR
Está tudo pronto para a RBS dar a largada no seu mais recente projeto: a Rede Itapema de Rádios. Na capital gaúcha, a Itapema entra oficialmente no ar neste domingo, dia 28, às 6h, quando a emissora 102.3 FM assume o nome e a programação da emissora cabeça de rede, a Itapema, de Florianópolis. Segunda-feira, dia 29, a partir das 20h, será a vez de Santa Maria. Já em Caxias do Sul, a estréia será na terça-feira, dia 30, também às 20h. A rede tem ainda mais uma emissora em Joinvile (SC). No interior do Estado, os lançamentos serão precedidos de eventos para clientes e agências, dos quais participarão o vice-presidente de Rádios, Jornais e Online, Geraldo Corrêa, o diretor-geral de Rádios RBS, Cláudio Toigo, e o coordenador geral do projeto Itapema, Pedro Sirotsky."

sábado, março 27, 2004

Temos tendência a mistificar experiências e coisas do passado. Com comidas isso sempre acontece. "Nunca mais vai ter cozinha como a do Fredolino em Porto Alegre", canso de ouvir dos velhos. Mentira. Existisse hoje o tal Floresta Negra, seria mais um bom restaurante na cidade. Ainda bem que tem coisas que sobrevivem ao tempo para nos dar lições. Temos mania de pensar que o sonho Girassol, em Torres, é o melhor do mundo. Mas, ao contrário do Floresta, ele está lá, todos os verões. Prová-lo hoje é sempre uma decepção. Não tem nada demais. Alguns ainda resistem, sucumbem à nostalgia, dizem que mudou a receita. Mudou nada ! O problema é que o sonho Girassol vinha polvilhado com um punhado de jogo de taco-bola, volta na quadra de bicicleta, mingau na Sapt. Mas, como diz a música, o que foi nunca mais será. Por isso mesmo desconfiei quando a minha sogra disse que me levaria à sorveteria Reis, em Taquara. Quando criança, ela ia lá. A filha da dona nasceu no mesmo dia que ela, no mesmo hospital e tem o mesmo nome: Elizabeth. Estava preparado para uma grande decepção. Me enganei. A sorveteria não tem marca, não tem placa, nem letreiro. Fica praticamente dentro da casa do proprietário e a gente come no pátio mesmo. O sorvete é artesanal e, de fato, um dos melhores do mundo. Dá até medo de voltar lá. De descobrir, que, de repente, na verdade, ele é feito só de Rafaela, amor, paixão.

sexta-feira, março 26, 2004

Vocês sabiam que...
O movimento de apostas no Jockey Club aumentou 15% desde o fechamento dos bingos.
Há duas semanas, foi batido o recorde de apostas no Jockey, com 300 mil reais jogados em uma noite.
Eu adoro jogar.
Ontem eu deixei 25 pilas nos cavalinhos - sem me arrepender por isso.
Quarta-feira cometi um dos maiores desatinos da minha vida, jogando 10,50 reais na Mega Sena - disso, sim, eu me arrependo.
Pra mim, a melhor fruta pra comer in natura que tem é: figo.
A melhor maneira de comer figo que tem é: meter dois ou três frutos inteiros, descascados ou não, na boca, um atrás do outro.

quarta-feira, março 24, 2004

Acho que não entendo o que está se passando no Brasil porque quando começou esta patacoada eu estava viajando. Talvez vocês possam me ajudar...
Porque um assessor do Lula mantinha relações escusas com empresários do Bingo que atuava no jogo do bicho, ele mandou fechar todas as casas ? Torço, retorço, procuro, mas não vejo uma relação lógica entre as coisas. Meu assessor faz falcatruas com um dono de Bingo vigarista, então eu fecho todos os bingos. Todo aquele povo desesperado por perder o emprego, uma velharada perdida por não saber mais o que fazer, tudo isso porque um assessor do Dirceu extorquiu um dono de Bingo ? Depois de já termos nos acostumado com as casas de jogos, depois de milhares estarem envolvidos economicamente com o negócio, depois de termos incorporado as máquinas caça-níqueis ao nosso cotididano, o Lula assina uma MP proibindo tudo ? Logo ele, que tanto criticava o FH por abusar das MPs, por editá-las sem nenhuma urgência. Tá, tá certo, agora é urgente, um assessor meu fez falcatrua com um dono de Bingo. Vamos fechar tudo ! Parar o país, quem sabe. Afinal, alguém tem de pagar por isso !
Saí para jogar futebol às 10 da noite, sem espinha na testa. Voltei para casa à meia-noite, com uma espinha na testa. Como eu queria flagrar o exato momento em que esta desgraçada veio à luz.

terça-feira, março 23, 2004

Sempre gostei de tomar uma cerveja e comer alguma coisa no Ossip ao sair tarde da noite da Farsul. O problema é que eu sentava sozinho na mesa e me sentia tri desconfortável: todo mundo ficava me olhando. Contei isso ao psiquiatra e ele me disse que era impressão minha, que na verdade eu é que ficava olhando para todo mundo e pensava que todo mundo me olhava, que isso se chama, se não me falha a memória, projeção. Não deu outra, voltei ao Ossip e realmente percebi, racionalmente, que o povo tava nem aí pra mim mesmo.
Ontem à noite o Barbosa perdeu o controle, tomou uma reta, cruzou a rua e se botou no labrador do vizinho. Voltou ganindo, com rabo entre as pernas e três feridas na cabeça - tivemos de passar mercúrio nele. Hoje de manhã, levei-o para passear. Vocês não têm noção do quanto este cachorro tremia para ser libertado da coleira e poder se botar no labrador de novo.
Fim-de-semana, deixei ele no Hall de entrada por uns instantes, enquanto buscava a coleira. O vizinho do quinto abriu sem querer a porta no quarto, o Barbosa invadiu o elevador e se grudou no biscon frisé dele. O cagaço e a gritaria da mulher do vizinho foram tão grande, que o pai saiu de cueca, na frente da rafa, pra ver o que se passava.
Que cãozinho, este meu !
Oba, meu blógui também é meu querido diário !!!!
Fascinante como as tecnologias se incorporam às nossas vidas. Quando eu trabalhava na Farsul e caía a rede de cabo, ficávamos todos olhando um para a cara do outro. O que fazer sem Internet ? Ou, pior, tínhamos de mandar os relises por fax: meia hora contra um segundo. Hoje - acreditem !- acordei cedo. Li todo o jornal, ouvi rádio, e mesmo assim sentia um vazio. Foi quando me dei conta de que só iniciaria o dia quando sentasse à frente do computador, abrisse os e-mails e olhasse dois ou três sites. A gente se entrega tão fácil à tecnogia, né ? Isso nós, seres comuns. Um pessoal da diretoria da Farsul começou, nessa semana, um curso de informática básica. Só o Fernando Adauto - um boa praça lá de Lavras - se negou a comparecer. "Já sou muito sabido; se eu fizer este curso, vou ficar sabido demais". Aposto que, mais dia menos dia, ele se entrega...

segunda-feira, março 22, 2004

Beije quem você quiser. É tri bom.
Nem vi Paixão de Cristo, mas já estou irritado com esta falação toda. Rechaço todas as acusações de anti-semitismo e, principalmente, de excesso de violência. O ser humano é bárbaro hoje e era bem mais no passado - que mal tem lembrar isso no cinema ? Ora, não vou me sentir agredido se um filme mostrar as barbaridades que a Igreja Católica fez com os índios por aqui (tá, faz de conta que eu sou católico). Ninguém é acusado de anti-germanismo quando mostra a violência do holocausto. Eu não vou deixar de gostar do Zozô Russowsky por causa do filme do Mel Gibson, porra !

sábado, março 20, 2004

Fui comer um assado de cordeiro na Barra hoje. Ida e volta 13 pilas de pedágio. São duas praças. A da Free-way, tu pagas por ter andado de Porto Alegre até Eldorado. Isso irritou a Rafa e eu lembrei que na Europa é diferente. Quando o cidadão entra numa estrada, tem uma praça de pedágio, onde ele deve retirar, de uma maquininha, um tiquetezinho que diz em que local ele entrou na rodovia. Depois, paga, em outra praça, só por quanto rodou. Em Portugal, quem prefere, pode pagar um fixo e aí passa direto pela faixa verde, onde não tem máquina de tíquete nem homem cobrando.

Rodovia Lisboa - Porto. Praça de pagamento de pedágio.

Sebastião - Amigo, desculpa, mas eu não sabia como a coisa funcionava. Olha aqui (mostrei uns mapas): estou todo atrapalhado. Não sou daqui. No Brasil não tem este troço de tíquete e, quando eu me dei conta, já não dava pra voltar. Eu entrei em Lisboa. Quanto é ?
Cara do pedágio - 44 euros.
S - Mas este não é o preço para quem entra em Lisboa...
CDP - Não, tens de pagar como se tivesse rodado por toda a estrada.
S - Mas tu não entendes que eu não fiz por mal. Estou sendo honesto, podia ter passado pela faixa verde, quero pagar, mas só pelo que andei.
CDP - Percebo que não percebeste, mas não posso fazer nada.
S - Chama o gerente, vamos dar um jeito nisso. Não vês que não dava para eu voltar para pegar o tíquete ?
FDP - Eu percebo, mas não posso fazer nada.
S - (vontade de chorar, cotovelos na direção, cabeça baixa apoiada na mão, raiva) Não, tu não percebes porra nenhuma. (gritando) Não tenho dinheiro. (desligando o carro) Vou ficar aqui.
FDP - Não podes.
S - Então vamos fazer assim: tu finges que eu passei pela faixa verde.
FDP - Mas não foi isso que aconteceu.
S - Mas finge que foi.
FDP - Não foi.

Arranquei o carro. Soou um alarme muito alto. Meti 160. Um minuto depois, um carro com flaslhight se aproximou. Tomei um cagaço, mas era só uma ambulância. Logo adiante, saí da estrada na primeira vicinal que apareceu, fui até a cidade de Óbido pelos caminhos internos. Dormi lá. No outro dia, voltei a utilizar as estradas periféricas, cheguei em Porto, entreguei o carro, e não deu nada. Mas que o sistema de tíquete é mais justo, isso é.
O aniversário da Marta, minha amiga de Portugal, me fez lembrar de uma coisa. Lá o Parabéns não termina no "muitos anos de vida". Segue, com a mesma melodia:

"Hoje é dia de festa
Cantam as nossas almas
Pra menina(o) fulana(o)
Uma salva de palmas "

E parece que segue ainda mais, mas eu não lembro.

sexta-feira, março 19, 2004

Bah, pegou fogo na Vila dos Papeleiros, aquela que fica na Voluntários, bem pertinho do Centro. Uma vez eu entrei ali para fazer uma matéria. E juro: era uma das mais punk de Porto Alegre. Nas ruas e nas casas, tinha uns baratões que chegavam a medir um palmo (só de asa, sem contar a cabeça). Depois de, atenciosa e carinhosamente, me ciceronear, o presidente da associação de moradores do local me levou até o barraco dele. Do meio da bagunça, do lixo, ele puxou um álbum de fotos. Queria me mostrar os registros de sua estada em Paris, onde participara de um congresso de pobres e mendigos. Ninguém morreu no incêndio, parece, mas tenho medo de que as fotos tenham queimado. Ter ido à França foi o grande momento da vida do cara. Ele me mostrou o álbum com tanto orgulho, me falou sobre o aeroporto Charles de Gaulle, contou tudo com tanto entusiasmo...
Muito afudê: o mestre de cerimônias da visita do Lula à fábrica da Fiat é o locutor que se consagrou fazendo leilões de gado zebu.
Tem umas coisas que eu acho engraçado, tipo: "ouça Paiva Neto".
Tem umas coisas que me irritam, tipo procurar vozes e imagens de espíritos nas frequências de rádio e televisão.
Palavras:
Quando começou o debate sobre os transgênicos, um professor foi à TV dizer que estava errado dizer "transgenia", que o certo era "transgênese". Agora fui ao dicionário, não há referências a transgenia nem a transgênese, mas há tanto "mutagenia" como "mutagênese", o que chancela a opção de todos nós de usar o termo "transgenia".
Não era dos que defendia a incorporação do termo "a nível de" - que os entendidos afirmam ser incorreto e eu afirmo ser feio - à linguagem formal. Mas fato é que ele já faz parte dela. Em Portugal, é usado corriqueiramente em todos os grandes jornais e revistas.
E "patético", que quase nunca é utilizado corretamente ("que comove a alma", segundo o Aurélio), servindo frequentemente usado como adjetivo derivado de "pateta".

quinta-feira, março 18, 2004

Daqui a umas duas, três semanas, acho que vou gravar um TVE Repórter sobre invenções. Quem conhece algum inventor, professor pardal, etc... ou tem alguma idéia para mim ?

quarta-feira, março 17, 2004

Este não é para ser um blógui só de coisas profissionais. Vou colocar aqui o que estiver a fim. Não é um blógui para o mundo. É um blógui para mim e para meus amigos. Porque, se eu gosto de saber como estão meus amigos através dos blóguis deles, talvez eles também gostem de saber como estou por aqui. Odeio quando alguém olha um blógui, pode ser o da adolescente mais babaca do mundo, e critica: "que que isso interessa ? publicar isso, que bobagem". Não acessa, cara pálida !

Tá, mas tudo isso pra dizer que hoje eu fiz matéria no sucatão. E sabem que eu achei o avião bem direitinho... Tá, não voei nele, mas também não teria nenhum medo de fazê-lo. Se não me engano, se a Varig ainda não usa, até há bem pouco tempo usava o Boeing 707 - equivalente ao KC - 137, o sucatão, como aprendemos na Zero de hoje. E é óbvio que foi bem divertido ver a cama de casal do presidente dentro do avião. Me deu uma vontade de ser Presidente da República.

Olha só: não estou dizeno que não era para o sucatão deixar de ser o avião do presidente, que não era para o Lula comprar o tal do Airbus mais moderno. Eu não entendo nada, vá que seja um mico mesmo pousar em um KC - 137, que não pegue bem para o chefe de estado de uma nação tão poderosa quanto o Brasil descer do sucatão. Que que o Solon acha sobre isso ?

terça-feira, março 16, 2004

Sempre esperei pela minha primeira matéria com prostitutas. Seria fácil, não teria nada daquelas papagaiadas de imagens com câmera escondida, clima de investigação. Simplesmente eu, bonito, querido, meigo, leal, todo-poderoso, conversaria com as putas, explicaria que precisava captar cenas, que elas poderiam ficar de costas, que ninguém seria identificado, que não se preocupassem... E assim foi. Cheguei, ontem, na Garibaldi, expliquei o caso, as primeiras três meninas foram queridas, reuniram as outras, expliquei para todas, até que uma se irritou, começou a dizer que não confiava em mim, criou-se um clima de irracionalidade, de nada adiantaram meus sorrisos e minha sinceridade. Resumo: em um minuto, eu limpei a Garibaldi, todas as putas entraram pra dentro dos casulos e eu fiquei sem imagens. Depois, pedi, na Farrapos que uma deixasse apenas os braços e a perna para fora do puteiro, para que eu gravasse uma passagem. Ela ficou puta comigo. Gravei o boletim sem putas.

Então, o ovo ou a galinha ? As matérias de putas são feitas com câmera escondida porque elas são assim ou elas são assim porque as matérias sempre são feitas com câmeras escondidas, filmando-as sem autorização ?

Ontem, as putas não deixaram de ser queridas (putas são queridas), com exceção de uma ou outra. Simplesmente, elas são totalmente incapazes de confiar em alguém. Não adianta sorrir, ser sincero, dizer que mostra a imagem depois, elas morrem de medo de serem vistas pelos colegas de colégio do filho.

segunda-feira, março 15, 2004

Ano passado, saiu aquela pesquisa apontando que a Justiça era uma das instituições mais desacreditadas do país. Pudera ! Qualquer jornalista sabe que não há nada mais hermético do que um tribunal. Conseguir qualquer informação, com raras exceções, é um parto; conversar com um juiz, impossível. Semana retrasada, deu aquele rolo de um processo - cujo réu era um empresário do Bingo - que sumiu na justiça federal (óbvio que a informação partiu da polícia e não do judiciário). O Humberto Trezzi, da Zero Hora, no comando, e outros repórteres cansaram de ligar pro Tribunal e escutar que o processo corria em segredo de justiça e que por isso ninguém falaria. E se cansaram de alegar que o que corria em segredo era o roubado e não o que tratava do roubo em si; só o que se queria era alguma informação, uma confirmação que fosse, sobre o desaparecimento. Não adiantou, tiveram, os jornalistas, que "invadir" o prédio do tribunal, para ouvir uma explicação porca. Todo o processo da justiça no Brasil é kafkiano (óbvio, Sebastião, que O Processo é kafkiano). Só o mundo jurídico tem acesso a ele. Aliás, eu tive certeza disso na cadeira de Processo Civil, a gota d´água para eu dar um tempo na faculdade de Direito.

sábado, março 13, 2004

Relançaram a Moranguinho - aquela boneca da década de 80 que fedia a morango - e sua turma - aquelas outras bonecas que fediam a outras frutas - na Europa.
Cheguei a ter um arrepio quando descobri como se coloca um comment num blog. Quando me dei conta de que teria de lidar com um monte de letras entre estes sinais "<>", pensei em desistir (e em quebrar o computador, confesso). Para vocês terem uma idéia, isso é tão amedrontador para mim que eu nem sei que nome tem. Html ? Template ? É uma linguagem ? É um código ? Aliás, como se chamam "estes sinais": "<>" ?
Só me tranquilizei ao lembrar de uma história que a Mirela Fiori, que me hospedou em Barcelona, contou. Ela é arquiteta por lá. Num escritório em que trabalhava, ia colocar um projeto no computador quando foi impedida pelo superior. Ela não deveria nem tocar na máquina, advertiu o chefe. Fora contratada para criar, pensar, colocar as idéias num papel qualquer, com um lápis qualquer, e entregar o croquí para um criado qualquer digitalizar e finalizar na máquina. Desculpem amigos, eu vim ao mundo para criar !
A repórter da TVE (a de verdade, a da Espanha) descreveu assim os instantes que se seguiram à explosão das bombas nos trens de cercanias (muito legal essa expressão) de Madri: "fez-se um silêncio rotundo, entrecortado pelo barulho de telefones celulares tocando sem respostas". Poucas descrições dizem tanto de nossos tempos como esta...
Isto é inacreditável...
Bom, primeiro passo resolvido. Teste final ?

quinta-feira, março 11, 2004

Bom, será que isso vai dar certo ?