quarta-feira, maio 20, 2009


O-oi. Sou eu, little John, de novo. Invadi, again. Mas foi só uma passadinha, para dar alô. Tcha-au.
Favor prestar a atenção nas tuitadas ao lado.

sábado, maio 16, 2009

Meu colega Daniel Marenco está matando a pau na cobertura da seca (e do fim dela) no interior do Estado. Esta foto do colono pulando a vala está sensacional. É o alemão bancando Cartier Bresson. Só que em vez dos fundos da Gare Saint Lazare, em Paris, os fundos dos fundos do Rio Grande. Para ver mais do trabalho dele, passem no blógui: http://provacontato.blogspot.com/. Vou roubar mais uma foto e um texto publicado lá, para dar o gostinho.

"A chuva fez do pó o barro e da tristeza a alegria. Para os açudes a água, para o pasto o verde e para o boi os quilos. Para os rostos o sorriso e para o colono a vida. A estiagem amenizou e a esperança tá renovada. Há quem ainda demore a se esquecer da dor de não ter o que dar aos seus animais. De não poder se lavar bem depois da nuvem de pó. Dos dias que quase faltou o que beber. Mas hoje eles comemoram. O frio que veio junto não assusta. Cedo é tarde e já é hora de voltar para a roça. De plantar, de buscar mudas da árvore que for. Eles querem é mexer na terra. Na terra outra vez encharcada.
Semana passada a felicidade minguou junto com a seca. Não senti sede. Conseguia comprar o que me saciava. Mas conhecer o drama deles ressecava também a alma. Saber que agora estão renovados, com fé e esperança, alivia. Acompanhar o primeiro dia, depois de meses, que o agricultor cavocou a terra atrás de minhocas para voltar a pescar é encorajador. E emocionante. Pra mim e muito mais pra eles. Vi lágrimas nos rostos quando falaram que é bom conseguir dar o que beber a uma vaca. Que é bom voltarem a plantar suas verduras. Que não sentem mais medo de olhar para o lado e verem tudo seco. Que agora estão apressados para se embrenhar no milharal, apanhar o restolho. Pressa para recuperar o tempo que perderam, o tempo de viverem como gostam, de pés descalços, pisando o barro frio. O tempo de sorrirem de novo."


Te cuida, Letícia Duarte!

quinta-feira, maio 07, 2009

Dando continuidade à programação da apneia criativa, faço questão de fazer constar nos anais deste blog a íntegra - ou o trecho, quem saberá - do glorioso Hino de São Borja. 

São Borja, vens de longe,
de mil seiscentos e oitenta e dois,
do guarani, do jesuíta, do espanhol,
e do domínio português, depois.

Das canções do pastoreio
mesclada à voz dos clarins,
guerreira e xucra nasceste,
glória da pátria,
flor plantada em seus confins.

Noiva do rio Uuruguai,
rumo ao futuro vais,
toda vestida pela flor azul do linho
toda enfeitada pelo ouro dos trigais.

Minha São Borja, terra vermelha como um coração,
berço de dois presidentes,
hoje e pra sempre Capital da Produção.

quarta-feira, maio 06, 2009

Supermeri diz:
de um livro infantil que uma amiga me presenteou: "indecisão é quando a gente sabe exatamente o que quer, mas acha que deveria querer outra coisa"
sebastiao diz:
muito legal. me dá os créditos
Supermeri diz:
o livro se chama "mania de explicação", e dá definições pra coisas dificeis como saudade, amor, por ex, "solidão é uma ilha com saudade de barco"... ta la no meu quarto
sebastiao diz:
de quem é?
Supermeri diz:
nao lembro  
sebastiao diz:
www.justfuckinggoogleit.com pra nós dois. vamos ver quem é mais rápido?
sebastiao diz:
é da adriana falcão
sebastiao diz:
neste site tem as frases http://www.pensador.info/autor/Adriana_Falcao/
Supermeri diz:
bah tu foi beem mais rapido

sexta-feira, maio 01, 2009

Bom, enquanto a apneia não passa, vamos repassando os assuntos do dia ao público em geral - leia-se mãe, pai, irmã, mulher, esta turma de não-jornalistas. Olhem que gata que era a Iris Lettieri, a voz aveludada do aeroporto Galeão, do Rio, que agora será extinta do saguão. Seguem notícia e foto dela jovem (a atual não vale a pena). Antes disso, o site dela é muito bom http://www.irislettieri.com.br/.

Do Estadão
Até o fim do ano, quem frequenta o Aeroporto Internacional Tom Jobim não ouvirá mais a voz da atriz e locutora Íris Lettieri, que há 32 anos anuncia, com timbre aveludado, as chegadas e partidas de voos no aeroporto. A Infraero decidiu interromper o serviço de alto-falante dos aeroportos do País. O argumento é de que a medida irá reduzir a poluição sonora, provocada pelo elevado número de mensagens nos horários de maior movimento."