quarta-feira, abril 14, 2004

Passei a tarde trabalhando e, claro, de olho na Internet - e-mails, icq e, agora, orkut. Voltei pra casa disposto a fazer um mestrado sobre qualquer coisa ligada a comunidades virtuais. Não conseguia definir se eu era a favor ou contra o orkut. De cara, achei que era uma praga que reproduzia o modelo perverso, enfrentado pelas crianças na escola, que divide populares dos outros. A seguir, me senti, como a Fergs, aliás, preso naquilo, correndo o risco de a qualquer momento ficar na mira de chacotas no "como ou não como". Refleti sobre a nossa necessidade de organizar, virtualmente, nossas vidas: não basta sabermos que temos amigos, precisamos ter uma lista de fotinhos ali, para a qualquer momento acessarmos e termos certeza de que somos amados. A tendência a achar que o troço era "do mal" desapareceu um pouco quando vi a fotinho da Barbara Miebach ali. Vejam só: através do Orkut, tive notícias de uma colega antiga (quem sabe o Top não está no Orkut ?) - e isso é legal.
Enfim, me sinto às vezes afogado na rede. É assim que estava agora há pouco. Até que lembrei que tinha jogo do Grêmio. Imediatamente, levantei para buscar a Zero ou o Correio e saber o horário da partida. Fiquei uns bons 10 minutos procurando os jornais e não os achei. Irritado, voltei pro computador. Sentei, entrei no ClicRBS e descobri o que eu queria. Me senti tão idiota por ter ido buscar os jornais.

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