Morreu o avô de uma amiga. Foi cremado em Porto Alegre, fato que muito satisfez a neta. Não que desejasse a morte do velho, mas gostou da cerimônica no crematório.
Agradou-me também o velório e a cerimônia ecumênica dos quais participei, não como protagonista, no Crematório Metropolitano. Mas não dispenso as rezadeiras resmungando e o frio do cimento batendo na laje do enterro tradicional: pleft, pleft, pleft. É menos ascético e mais tocante do que a cremação.
Embora haja algo que ache nojento no método mais antigo. Não no método em si, mas nas condições nas quais ele é praticado na Capital. É que os cemitérios daqui são muito sujos, há baratas nos velórios e elas se alimentam dos mortos. Pelo menos o avô da Mirella está livre disso.
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