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Ah, sou tiaoribeiro no Twitter. Já fui Seb, Seba, Sebas, Sebola. Hoje sou Tião. O mais banal dos apelidos. Triste destino, esse meu. Ao abismo, sigam-me os bons.
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Tenho tantas coisas a contar das férias no Uruguai - coisa mais antiga isso de o cara achar que é esnobe passar férias em Punta. Punta já é xinelagem. Esnobe é passar a lua-de-mel em Anguila, como eu e o Lobo de Wall Street (leiam o livro com título idem). Enfim, tenho tantas coisas a contar das férias em Puntadileste, como diz minha amiga Silvinha, a Sra. Minhoca.
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O que o Uruguay tem de bom: carne, lácteos - doce de leite incluso -, milanesas, torta salgada e torta Rogel (foto). Foi isso que comi nas minhas férias. Ah, e chipirones a la plancha, no batido e imbatível Lo de Charly .
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Poucas coisas me mobilizam mais do que comida. Preciso sublimar isso. Acho que é assim que os psicólogos dizem. Meu sonho é ser o Jeffrey Steingarten. Pronto, falei.
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Aprendi a fazer milanesas uruguayas perfeitas. Ao menos na teoria. Seguinte: fatias bem finitas de tatu ou coxão de dentro, martelar bem o bife, passar na farinha-ovo-farinha, necessariamente nesta ordem, afogar na banha fervendo e correr pro abraço. Ah, não esqueça: farinha de pão.
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Apesar deste maravilhoso glossário - http://www.scribd.com/doc/3823290/Glosario - me sinto absolutamente incapaz de entender as diferenças e semelhanças entre os cortes de carne: ojo de bife, entrecote, bife angosto, bife de chorizo. Tampouco consigo achar correspondências com cortes brasileiros - ainda que não hajam totalmente, os cortes uruguaios e argentinos pegam partes dos daqui. Apenas a tapa de cuadril e a colita de cuadril e o asado de tira estão bem resolvidos: são picanha e maminha e costela, necessariamente nesta ordem. Ah, peceto é tatu. Nalga parece ser coxão.
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